Inspirado no famosíssimo personagem Indiana Jones, o professor de Arqueologia aventureiro o qual já esteve quatro vezes brilhando nas telas dos cinemas, resolvi desvendar alguns momentos da História.
Eu serei, então, Indianamar.
 
Com uma dose perfeita de reflexão e uma análise bem objetiva, creio que podemos fazer cessar algumas discussões polêmicas que, até hoje, estimulam opiniões diversas e dúvidas.
 
Sem perder tempo, vamos começar nossa aventura!
 
1- Nero mandou incendiar Roma?
 
Defendendo a opinião de que Nero não é o responsável pelo incêndio de Roma, alegam que, no momento do incêndio, ele não estava na cidade.
 

 
Esse argumento é uma incrível piada, pois o cruel imperador, afastado da cidade romana, apenas revelou que era um cara prevenido.
Não estar em Roma nada prova.
 
Nero não poupou Agripina, a mãe, portanto incendiar Roma significava uma brincadeirinha na concepção do louco.
 
Nero pretendia reformar Roma.
Destruindo a cidade, tornou fácil a concretização do projeto.
 
Não há o que debater.
 
Sim! Nero incendiou Roma!
 
2- Outra questão, sempre discutida, ressalta que Cleópatra não era uma mulher bonita.
 
Se o rosto da rainha do Egito apresentava traços invejáveis ou não, isso pouco interessa.
 
Cleópatra era charmosa, envolvente e gostosa.
A grande rainha estimulava o enorme desejo de bingolar.
Ela dominava o quesito “sensualidade”.
 
Se era bonita ou feia, é uma informação irrelevante.
 
Observem bem!
Se colocamos, lado a lado, Ana Hickmann e Luana Piovani, qualquer homem rejeitará a enjoadinha da Record e correrá para os braços da mulher invisível que eu adoraria ter visível na minha cama.
 
O que explica isso?
Exatamente o que Cleópatra possuía em demasia.
 
Os homens buscam mulheres ardentes e fogosas, dinâmicas na cama.
As magricelas, bonitinhas e patys, são dispensáveis.
 
Se a gata é provocante e sedutora, ela conquista plebeus e senhores.
O mundo não pode resistir aos seus encantos.
 
Eis o segredo de Cleópatra.

3- Peço licença para comentar um episódio bíblico.
 
Alguns estudiosos recusam admitir que o Mar Vermelho foi aberto pelo Criador, possibilitando assim que o povo escolhido escapasse do maior exército da época.
 
Explicam que a suposta abertura miraculosa tem a ver com ventos específicos que diminuíram a água, estabelecendo um fenômeno raro, no entanto sem o toque sobrenatural.
 
Toda essa argumentação científica é uma tremenda bobagem.
 
Quem abriu o Mar Vermelho?
Deus, o Todo-Poderoso.
 
Para Deus abrir o Mar Vermelho, a dificuldade foi semelhante a criar o Universo e tudo o que existe.
 
Não há o fantástico nem miraculoso nas ações divinas, pois Ele é o autor de todas as coisas que merecem louvores e aplausos.
 
Considerando a coincidência do momento, exatamente quando o povo o qual fugia necessitava escapar, o fenômeno destacado ressaltaria uma ocorrência extraordinária.

Quanto a Deus agir e fazer, é habitual, não há surpresa alguma.
 
Olhemos, por exemplo, o Sol, a Lua, o mar, o corpo humano, as fases da vida e não esqueçamos de dizer “És maravilhoso, Senhor!”.
 
4- Ainda pisando o campo bíblico, quero encerrar comentando dois instantes que citam Jesus.
 
João narra o seguinte:
 
“Estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas sentados; e tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, as ovelhas bem como os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio.”
 
Lendo essa narrativa, algumas pessoas indagam:
Como pôde Jesus perder o controle e agir com tamanha fúria?
 
Colocando o ponto nos is, jamais Jesus ficou furioso.
 
Jesus mais uma vez mostrou mansidão.
Na minha opinião, ele “pegou leve”.
 
Claro que Jesus agiu com firmeza.
Incomodado com o comércio leviano que acontecia “na casa do Pai”, o sangue do nazareno esquentou, ele derrubou as mesas, intimidou os vendedores, expulsou os patifes dali, porém nada fez exagerado.
 
Se fosse eu, chicoteava doze vezes o pinto de cada vendedor.
Dessa maneira eles nunca esqueceriam a lição.
 
Vender no templo de Jerusalém era uma ação absurda a qual sugeria uma punição muito rigorosa.
Verificando o desrespeito, entendemos a expressiva indignação a qual Jesus revelou, querendo que as pessoas fossem ao templo buscar Deus. 
 
Essa reação, natural e compreensível,
não compromete a essência pacífica do doce Rabi.
 
5- Há um debate interminável procurando sondar  o que Jesus fez entre doze e trinta anos.
 
Costumam afirmar que Jesus viajou almejando beber na fonte de outras civilizações e conviver com grupos de sábios.
 
São muitas especulações bobas e desnecessárias.
 
Antes de definir o que Jesus fez nesse período, é óbvio que Jesus nada teria para aprender com outras civilizações e nenhum homem ou grupo evidenciaria uma sabedoria superior a dele.
 
Com doze anos ele já fascinava quem o ouvia.
Jesus não veio absorver conhecimentos humanos. 
Ele era o grande mestre que trazia em si a luz e a verdade.
 
Então, o que Jesus fez nesse período?
 
É fácil responder!
Lucas esclarece:
“E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.”
 
Não há o que discutir.
 
Tudo leva a crer que Jesus cresceu apoiando os pais, Maria e José.
Nesse período ele ficou trabalhando como carpinteiro, se aperfeiçoando no ofício, pois, cada vez mais, precisava suprir o cansaço do pai.
 
Foi uma época de muito trabalho.
Os impostos altos, os peixes frescos e as carnes apetitosas exigiam suar para obter o dinheiro honrado.
A inflação aborrecia a população.
Objetivando comer, ter roupas e manter a modesta casa de Nazaré, só trabalhando, e trabalhando muito.
 
Não havia moleza nem exceção.
 
Jesus cresceu provando uma rotina sem novidades, no entanto nunca permitiu que o espírito sofresse qualquer contaminação pecaminosa.

Jesus cresceu, portanto, ao lado dos pais.
 
6- Podemos resumir:
 
* Nero incendiou Roma.
 
* Cleópatra também era a rainha da sensualidade.
 
* Deus abriu o Mar Vermelho para Moisés avançar.
 
* Apesar de ficar bastante indignado, Jesus não puniu os vendedores profanos com o rigor necessário.
Ele pegou leve dando apenas um susto na turma.
 
* Jesus cresceu ajudando José na carpintaria.
 
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Indianamar apresenta essas conclusões sem meias palavras.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 09/09/2013
Reeditado em 09/09/2013
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