A FORMAÇÃO DO CAPITAL HUMANO E A GESTÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Hegon Henrique Cardoso Favacho¹

José Flávio da Paz²

RESUMO

A “sociedade do conhecimento” ou da “aprendizagem” é o sinal mais expressivo neste início de século. Isto quer dizer que a manipulação crítica dos saberes, do conhecimento e a capacidade de aprender, desaprender e reaprender se tornou diferencial vantajoso nas decisões das oportunidades pessoais e das nações.

Nesta perspectiva, buscarão constituir novas metas sociais em educação a partir da introdução de gestores educacionais e sua inserção no contexto sócio-educacional, bem como inseri-lo em novos ramos da instituição empresário-educacional reconhecendo-os como parte de um sistema macro, em que o aperfeiçoamento da pessoa humana é o centro de toda e quaisquer iniciativas educacionais, social e/ou econômica.

Tendo em vista que todo conhecimento é algo que se reconstrói a cada nova leitura, a pesquisa bibliográfica se propõe a instigar pesquisas neste sentido como princípio educativo que incluirá o que se possa imaginar de novo no campo educacional, pois tais teorias não visam ficar apenas no âmbito das concepções teóricas, mas na produção e reprodução dos saberes, conhecimentos, competências e habilidades, além da pesquisa tanto por parte do expositor como dos participantes e consequentemente, nas práticas educativas dos espaços(igrejas, escola, empresas e outras) de caráter educacional.

PALAVRAS-CHAVES: CONHECIMENTO - INFORMAÇÃO - EDUCAÇÃO - CONTEMPORANEIDADE

A idéia inicial deste artigo e trazer à tona questões que outrora eram dissentidas com certos tabus pela sociedade e especial pelas instituições funcionais, as quais viam nos seus funcionários meros elementos quantitativos e não como indivíduos que poderiam agregar valores comparativos aquelas empresas.

Após décadas de suposto desenvolvimento o óbvio parece-nos cada vez mais à vista, isto porque segundo Mahbub ul Haq, em sua obra reflexões sobre o desenvolvimento humano, de 1995, afirma:

“... as pessoas são ambas os meios e o fim do Desenvolvimento econômico. Frequentemente esta simples verdade é obscurecida porque estamos acostumados a falar sobre coisas abstratas, agregadas, números”.

Daí considerar que as pessoas não existam meramente para acrescentar um número ou arredondar as estatísticas, mas somar a um processo social produtivo da comunidade e da nação, ora tão despida de civismo, moral é ética.

Desse modo, há necessidade de se rever conceitos e constituir novos questionamentos, pois já não importa mais saber quanto um continente ou nação produz, mas como as empresas ali instaladas lidam com os recursos humanos, seus planos e projetos para com o individuo que desenvolver sua missão funcional. Há inúmeros casos de incentivo a práticas sociais, voluntariados e outros no sentido de valorizar o capital humano.

Lógico que nem todos os países possuem políticas de incentivo nesse âmbito, em especial os pobres e os denominados emergentes, todavia há que se admitir que iniciativas existem e são certificadas por agências competentes de fiscalização às boas práticas e iniciativas de responsabilidade social.

Isto porque, a renda tão somente propiciada ao trabalhador não corresponde as suas aspirações pessoais, afinal não adianta a este servidor ganhar muito dinheiro se o é sujeito ausente no lar e na vida social da família e da comunidade: não é interessante também, sobrecarregar-se de atividade enquanto sequer outros cumprem seus horários de trabalho.

Aliada a uma boa renda deve existir também políticas de incentivo à educação, à cultura, ao lazer e ao entretenimento, isto sim nos parece tão importante quanto uma boa quantia em dinheiro pago pelo seu trabalho.

Reconhecer os direitos enquanto sujeito é outro fator importante para a boa prática da inclusão, pois “a promoção do desenvolvimento humano sustentado como extensão da cidadania ativa têm, na América Latina, o duplo significado de reduzir a exclusão do passado, causada pela pobreza e desigualdade, e a diminuir o poder de mecanismos que hoje reiteram e aumentam a exclusão. Como conseqüência, a política social deveria repousar em três eixos: educação, emprego e proteção social,” segundo Mahbub ul Haq.

Antes de comentar o tripé proposto por Mahbub ul Haq é preciso o posicionar o homem no atual cenário socioeconômico, cultural e religioso.

Desse modo, já não se pode imaginar um homem passivo ou vitimado pelo seu meio, este sujeito, pelas inquietações busca incansavelmente sua auto – identificação, reconhecer-se enquanto pessoa, gente, ser humano de fato, pois não ver-se tão somente como um agente a receber dados, mas um ser pensante que colabora com o desenvolvimento histórico – social do tempo passado, presente e futuro, pois bem compreende o seu tempo e o seu espaço, senão, busca conhecê-lo para melhor interagir, lógica de toda sujeito astuto e pensante.

Compreendida sua existência enquanto agente ativo de um processo evolutivo, sua busca agora é pela assimilação de novos valores existenciais, isto fará com que ele se encontre mais competitivo, participativo e atuante, pois suas lutas, vitórias e conquistas o trouxe até aqui, funcionaria como o mito da caverna idealizada por Platão, afinal este será um novo homem e obviamente, melhor preparado para lidar com a diversidade a sua frente, inclusive as de caráter étnico, religioso e sexual, vistos de forma tão polêmicos por nossa sociedade.

Dados os surgimentos de novas necessidades comunicacionais o homem, constituído de TICs, agora sujeito interplanetário adentra um universo que o faz ora sujeito de visão ampliada ora sujeito isolado, pois suas linguagens diferem de tempo e de espaço, embora isto crie uma instabilidade interior seu posicionamento é pela diferença, afinal seu conhecimento e sua realidade está além de um saber básico, a isto não poderia denominar conhecimentos superior, mas há de se reconhecer uma extrema distância entre o individuo detentor de informações e conhecimentos tecnológico dos que sequer sabem do que trata a ciência computacional, isto por falta de políticas públicas de inclusão digital, embora existam inúmeras iniciativas de instituições governamentais e não-governamentais, no sentido de “favorecer a apropriação de tecnologia de forma consciente, que torna o individuo capaz de decidir quando, como e para que utiliza-la.” (...), pois “iniciativas de promoção da inclusão estariam, estão, diretamente relacionadas à motivação e à capacidade para a utilização das TICs de forma crítica e empreendedora, objetivando o desenvolvimento pessoal e comunitário. A idéia é que, apropriando-se destes novos conhecimentos e ferramentas, os indivíduos possam desenvolver uma consciência histórica, política e ética, associada a uma ação cidadã e de transformação social, ao passo que se qualificar profissionalmente” e se tornam mais competitivos, pois esta é a discussão até então. (DE LUCA, Cristina. Em: CRUZ, Renato. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004, p. 9-10).

Baseado no exposto, resta ao homem constituir parceiros interpessoais e inter-profissionais, uma vez que a ordem não é mais ou talvez nunca tenha sido conhecer o outro, mas antes a si mesmo, como propôs Sócrates: “conhece-te a ti mesmo”, pois segundo Heráclito: “eu me busco a mim mesmo”, logo é constatável a premissa de que as pessoas se encontrarão em si próprias, no respeito a singularidade, as diferenças que existem entre serem seres impares, mas que constituem um conjunto de saberes e conhecimentos limitados. Para tanto, basta que se permitam a arte encontro e reencontro sempre, seja do outro ou de se em si mesmos.

Esse conjunto de diferenças faz seres mais competentes, constituídos de habilidades, conhecimentos e atitudes, segundo Phillipe Perrrenoud e menos disperso de enérgia, pois dela se precisa para que sejam feitas novas leituras e interpretações de textos e contextos, bem como nos atos físicos com a família, no laser, no entretenimento e em outros feitos tão necessários quanto aos trabalhistas.

Faz-se também, sujeito de mudanças rápidas quanto aos velhos paradigmas, percebendo aqui que a idéia do velho não necessariamente caracteriza o ser descartável, mas questionar até que ponto o novo traz consigo algo efetivamente novo e onde está sua fundamentação teórico-prática.

Outro ponto analisável é o fato de o individuo está melhor compreendendo o planeta Terra enquanto sua grande casa, isto exposto nas idéias d’O Manifesto da Terra, de Ivanildo Guimarães, escritor potiguar, bem como nas noções sobre ecopedagogia proposta por Francisco Gutierrez e Moacir Gadotti, ambos membros do Instituto Paulo Freire.

Diante do exposto, reconhecer-se que os paises emergentes que investem na educação e na formação de mão-de-obra qualificada sobreviverão muito mais tempo, do contrário, serão engolidas pelos sistemas de globalização e unificação econômica, isto constatável pelas necessidades humanas impulsionadas a consumir a cada novo instante, novas tecnologias de informação e de comunicação, as quais facilitarão e aproximarão seres na Terra.

Nessa perspectiva, as instituições religiosas começam a rever alguns dogmas, em especial, os conceitos de Deus e de mundo, bem com suas criações. Pensar a pena de morte, a biótica e a biotecnologia, a eutanásia, o aborto e outros temas são questões pertinentes no âmbito das igrejas e dos templos, embora ajam com cautela e precisão acerca de tais temáticas.

O homem do século XXI está mais preocupado com o desenvolvimento habitacional, controle de natalidade, afinal as famílias dos tempos coloniais já não são mais viáveis, sustentavelmente falando; a busca pela qualidade de vida é outra premissa deste novo século, bem como as questões de saneamento básico, educação, saúde, transporte, trabalho e outros que provocam espanto por sua inclusão veloz e incessante em nosso meio.

Daí retorna o questionamento: como você se vê na empresa e no seu trabalho?

Isto abre precedente para exposição maior a uma instabilidade emocional e econômica, pois o que antes se tínha como certo, ora duvidoso e incerto.

A insatisfação consciente é outra constante no homem atual, afinal seus conflitos pessoais e profissionais hão de instigá-lo a um processo contínuo de idas e voltas, ou seja, ora seus conflitos o levarão a si mesmo ora será exposto como sujeito crítico, autoconfiante e determinado diante as dificuldades da vida e das situações experimentadas, criando desse modo, sentimentos mais egoístas, pois este passará a ser seu diferencial pessoal e profissional, embora devesse ser reconhecido por suas habilidades humanísticas já que integra a vida das pessoas que compõem a alma da empresa e da família.

Isto causa inúmeras incertezas, pois o foco é zero quanto ao futuro das pessoas e das instituições, instalando-se nos indivíduos valores referenciais de disputa e competição.

Nesse cenário, os paradigmas mudam e o que ora parecia estável e duradouro já não o é, pois o conhecimento é algo mutável, logo subjetivo em prol de uma objetividade nem sempre clara e que propicia benefícios comuns, afinal o homem reduz, mais uma vez, a um mero reprodutor de saberes e não construtor e desconstrutor dele.

A empresa avançou um pouco mais e passa a perceber os conhecimentos individuais como algo que possa ser coletivo, logo o ser funcional, passa a ser visto como um ser com a cara de empresa, afinal o ser agrega valores. Deve ser valorizado como pessoa humana que é, não havendo revanche entre os homens, mas aliados, companheiros de lutas e batalhas, uma vez que a visão dos envolvidos é global e uniforme inter-relacionando como clientes mútuos, ora internos ora externos, pois dessa relação depende o futuro das empresas e as suas conseqüências. Nisso se conseguiu diminuir, senão eliminar os medos contidos nos sistemas pessoais, clericais e nas relações sociais, bem como da contestação para absorção e entendimento entre os meios e os fins, além dos mecanismos de superioridades e de inferioridade entre os colaboradores institucionais.

Uma tendência observável nos novos modelos de organizações é a redução de cargos gerenciais, supervisão e de vigilância, pois a luta atual é pela competência, logo há necessidade de encontrarmos profissionais com perfil de executivos, portador de conhecimentos e de atitudes globalizadas e menos especialistas e superficialistas e que acima de tudo perceba a humanização no trato à questões pouco informais, pois disso depende a longevidade e perceptividade empresarial.

O objetivo maior no mundo do trabalho é somar os seguintes elementos: empresa, família, mercados internos e externos, fornecedores, clientes e outros que devem o papel social da empresa e da comunidade em favor de uma comunidade emergente, desse ponto de vista, o civismo passa a ser algo implícito nos feitos da empresa e da comunidade.

É salutar ressaltar que isto decorre os novos conceitos absorvidos pelas empresas, tais como o de modernidade, gestão empresarial centrada na participação dos envolvidos, reengenharia, globalização de tarefas, princípios de qualidade total e de vida, excelência de serviços e de atendimento, competitividade, produtividade, lucratividade com humanismo, visão global, ecologia e ambientalismo e outros que favorecem a reflexão crítica e participativa numa comunidade emergente a serviço desta e para esta, portanto, dotada de compromisso e responsabilidade social.

II – O TRIPÉ: Educação, emprego e proteção social.

a) Educação:

Segundo Ghiraldelli Jr., no seu artigo intitulado: “Pedagogia, Educação, Didática e Filosofia da Educação – algumas distinções; de 12. 08. 2004 in: www.cefa.org.br , define: “o termo ‘educação’, ou seja, a palavra que usamos para fazer referência ao ‘ato educativo’, nada mais designa do que a prática social que identificamos como uma situação temporal e espacial determinada na qual ocorre a relação ensino – aprendizagem, formal ou informal. A relação ensino – aprendizagem é guiada sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pelos que participam de tal relação – o professor e o estudante, o educador e o educando – da mesma forma que poderia fazer em terceiro elemento, o observador, estão munidos de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais.”.

Dado o exposto por Ghiraldelli Jr., o questionamento surge acerca de qual educação se deve utilizar é pertinente e, ainda, saber que escola se tem e qual se deseja alcançar, assim, se saberá que cidadão será formado, e ainda, que sociedade se tem e qual se almeja, pois não agindo com tais questionamento se terá uma educação para a alienação e deformação crítica do homem, uma vez que este será subserviente educado para obedecer ordem, não questionar, tampouco refletir e interagir no cenário atual de descaso e abandono que vivem.

Perceber a educação sob esta óptica é preparar o cidadão para o cumprimento dos seus deveres, mas reconhecedor também dos seus direitos enquanto cidadão.

As teorias impregnadas em nosso ambientes escolares são, na sua maioria, superficiais e vivem dos modismos implantados por teóricos nem sempre fieis ao que ditam como verdades absolutas, pelo menos é assim que se percebe, como salvação do fazer cotidiano.

Desse modo, a educação deve ser vista como algo que surge com o indivíduo, não tem fim, nem mesmo com a nossa morte, pois cabe na vida os questionamentos, as análises e interpretações.

b) O emprego:

Segundo Davide Mota, na obra Formação e Trabalho: uma viagem pela história do trabalho, SENAC/DN. 1997. O emprego é o “modo de atividade econômica em que o trabalhador dá sua força de trabalho (físico ou intelectual) em troca de remuneração (salário).”.

Como se percebe, o emprego não carece necessariamente de uma boa educação já que qualquer individuo pode tê-lo. Todavia, isto não procede na era das TICs, uma vez que não atingirá seus fins.

Assim, seja em tempos idos ou atuais, o conhecimento ainda é o meio pelo qual o individuo progride na vida, cresce enquanto individuo e/ou profissional.

Ressaltando que se está lidando aqui com conceito vasto de educação, não ensino tampouco instrução, que são termos mais precisos e reduzidos.

c) Por últimos, os aspectos de proteção social, os quais são inúmeros, mas ineficazes, seja no âmbito do público ou do privado.

De qualquer modo, pode-se seguir qualquer corrente filosófica: liberal-radical, pragmatista, naturalística ou personalista e ainda assim tratar com descaso a questão da vida, isto não é o que se deseja, pelo contrário, compactua-se com o que ditou o Fórum de debates: “Questões de Bioética: O valor, a beleza e a dignidade da vida humana”, realizado em 02 de outubro de 1999 em Brasília – DF.

Embora nem todo ser humano se sinta digno da sua vida, visto a desigualdade que assola nosso país, além da corrupção e insuficiência de políticas públicas que desfavoreçam as minorias.

Desse modo, a educação parece ineficaz uma vez que não é capaz ou suficiente para fazer o povo ler e relar sua história, reforçando assim o que disse Chomsky:

“a população não sabe o que está acontecendo, nem ao menos que não sabe” pois “as pessoas sentem que nada funciona para elas. E não funciona mesmo. Ela nem mesmo sabem o que está acontecendo no remoto e secreto nível da tomada de decisão.”

(NOAM, Chomsky. A minoria prospera e a multidão inquieta. 2º. Ed. Brasília: UnB, 1999. p. 14-15)

Assim, torna-se urgente a formação de cidadãos conscientes, competentes diante das suas vidas e dos demais seres vivos, em especial, a humana que clama por seu respeito constituído e se efetivando a dignidade humana.

BIBLIOGRAFIA:

CRUZ, Renato. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.

GHIRALDELLI JR. PAULO. Pedagogia, educação, didática e filosofia da educação algumas distinções. In: www.cefa.org.br, acesso em 12. 08 .2004.

Mahbub ul Haq, Reflexão sobre o desenvolvimento humano, 1995.

MOTA, Davide. Formação e Trabalho. Rio de Janeiro: SENAC/DN, 1997.

NOAM, Chomsky. A minoria prospera e a multidão inquieta. Brasília: UnB, 1999. 2º. Ed.

PENNA, Aloysio José Leal. Questões de bioética: o valor, a beleza e a dignidade da vida humana. Brasília: CNBB, 1999 (Col. Bioética. Setor Família e Vida – CNBB)

TOMELIN, Honório. Educação – gestão do conhecimento e da aprendizagem. Belo Horizonte: Uma Editora, 2001.

VIANA, Maria José Braga. Educação e Conhecimento: textos para aulas. Belo Horizonte: Una Editora, 2002

1 Acadêmico de Ciências Biológicas – UNIASSELVI – Pólo Amapá – hegonsurdo_ap@hotmail.com – (96) 8118 6355

2 Diretor do CEFOP/FAPAZ, Professor Monitor da UNIASSELVI – Pólo Amapá, professor de Português da SEED/AP, Teólogo, Especialista em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas, pós-graduando em Língua Portuguesa e em Docência do Ensino Superior e mestrando em Educação – http://geocities.yahoo.com.br/jfpaz71 - jfp1971@gmail.com – (96) 9128 7180 / 8123 7194

JOSÉ FLÁVIO DA PAZ
Enviado por JOSÉ FLÁVIO DA PAZ em 27/04/2007
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