INFERNO ASTRAL?

Há estudos que afirmam que no mês que antecede o nosso aniversário temos aumentadas as probabilidades de vivenciarmos acontecimentos dramáticos. Não sei se estou convencida disso. Talvez porque esses “acontecimentos” não sejam raros em minha vida. Se há um período em que se tornam maiores, sequer percebi algum dia.

Diz ainda a concepção astrológica que é essa a época em que a nossa vida tende a passar por maiores atribulações. E os conflitos se instalam promovendo uma revolução na nossa existência.

Astrologia à parte, inferno ou não, experimento uma confusão de sentimentos em minha mente esses dias: amor, ódio; céu, inferno... faltando exatos quinze dias.

Se o amor é vida, inferno é outra coisa. Não caberia essa relação entre ambos. Mas, às vezes, esse negócio de amar é tão foda, que chego a concordar com o pensamento do escritor português Almeida Garrett, no seu poema “Este inferno de amar”, porque é nisso que o amor transforma a minha vida.

E me ponho a pensar: o que mais poderia ser esse tormento de agora, essa desordem me roubando a paz? O que mais, senão um inferno?

Só de uma coisa estou certa: para minha segurança (e comodidade), obedecendo ao entendimento da astrologia, não vou tomar nenhuma decisão até o dia 13 de fevereiro.

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 31/01/2014
Reeditado em 04/02/2014
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