Destino

No dia de hoje falarei sobre o destino, eis uma questão bastante interessante para ser refletida. Brasileiros, em sua maioria, acreditam equivocadamente nesse título dado aí acima. É preciso cultivar o hoje para ter uma boa colheita amanhã e, por melhor ou pior que seja essa colheita, seja você o único culpado pelo que possa vir a acontecer.

Em todos os cursos, palestras, aulas e afins que ministro tento passar o pensamento que o destino não existe. Explico-me melhor, peguemos um exemplo dos dias atuais emitido pelo IBGE: “ No Brasil, soma-se 24% os jovens entre 15 a 29 anos que não trabalham e nem estudam por não quererem ou gostarem”. Daí eu lhes pergunto, esses mesmos jovens, a eles pode ser empregado ou dado como desculpa o destino? É claro que não. Isso é a mostra da mais pura vadiagem, se o camarada tem 29 anos e não trabalha tampouco quis estudar simplesmente por ser preguiço, desculpem-me, é um vadio, não só ele, mas todos os que me leem e levam a vida da mesma maneira (e eu disse todos os que me leem). Outro exemplo é o aluno em sala de aula, todos estudaram o ano todo, mas certos néscios não conseguiram aprovação, isso é destino? Claro que não, é falta de vergonha na cara, é falta de pai e mãe que honrem as calças que vestem e coloquem o ordinário para trabalhar, para estudar. Então é preciso que pensemos bem antes de falarmos ou darmos o veredicto a alguém.

De outro lado, aprofundemos um pouco mais sobre destino. Se destino existisse, esse seria dado por Deus, o criador, não é? Muito bem! Se cremos em um Deus bondoso, misericordioso, único e igualitário, como então Deus daria destino melhor para um e pior para outro? Não seria acepção de pessoas que é tão condenado pelas escrituras sagradas? Repito, pensemos bem antes de lançarmos a culpa em Deus, o que mais temos por aí é vagabundo e vagabunda que gostam apenas de coçar o dia todo e para tudo têm uma desculpa. Feita essa análise, o que nos sobra? Sobra-nos simplesmente acreditar no livre-arbítrio, isto é, Deus nos concedendo o direito de escolher aquilo que queremos para nossa vida. Se trabalhamos duro, esfalfamo-nos dia a dia, com certeza, a recompensa virá, pode tardar, mas não falhar. E os preguiçosos, de igual sorte, colherão aquilo que eles mesmos outrora plantaram. É a mais pura lei da natureza. Assim, ao povo bastará que creiam no evangelho de Marcos, capítulo nono, versículo vinte e três o qual diz: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”, ou seja, com o nosso suor duro e batalhador teremos aquilo que tanto almejamos. É isso!

E para encerrar, se você acredita em destino é melhor desacreditar. Através da liberdade que cada um tem para poder semear bem o agora, não se lamentará no futuro. E outra coisa, estou cansando de ouvir pessoas dizerem que são pobres porque é o destino delas e pronto. Mentira. Já cansei de dizer, pobreza é circunstância não é destino, você pode muito bem sobrepassar esse momento e angariar um patamar mais elevado e confortável –basta querer. Não podemos culpar ninguém pelo que fazemos aqui e agora, culpemos a nós mesmos, porque temos a liberdade de ir e vir, a liberdade constitucional, temos escolas que oferecem vagas a todos, temos vagas de trabalhos nas empresas sobrando, já que não há mão de obra qualificada para exercer a função, ficam às moscas. Agora não, tudo no Brasil é diferente, a população prefere acreditar no destino. Então acredite, nefelibata, acredite mesmo no destino, já que se você está como está agora, todo destruído intelectualmente, moralmente, e financeiramente foi porque você mesmo quis assim. A grande fortuna que realmente necessitamos é ter a saúde e vontade de trabalhar, o resto, ah, o resto podemos muito bem batalhar e conseguir. Como dizia Chico Xavier: “Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo; mas, qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”. Pense nisso, preguiçoso, preguiçosa...

Rafael Vieira

Professor Rafael Vieira
Enviado por Professor Rafael Vieira em 03/07/2014
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