A decisão das mulheres...

Há uma campanha na mídia dizendo que as mulheres devem decidir por elas mesmas, se querem ou não, a aprovação do aborto. Que querem decidir o que fazer com seu corpo.

Se nossa sociedade fosse desenvolvida e culta, deixar que o povo, num plebiscito decidisse sobre o assunto seria o mais racional. Porém, isso não é possível, ainda não temos condições, pela nossa cultura, pela manipulação das massas eleitorais pelos políticos, pela compra e venda de votos em qualquer eleição, pela cultura do paternalismo que tem nosso povo, que acha que deve favores aos políticos porque eles lhes alcançam uma camiseta ou um chapéu.

Numa sociedade como a nossa, carente de cultura, com conceitos equivocados, mal orientada, manipulada pela mídia, sofrendo na mão de políticos “interessiocratas”, isso vai se tornar um pesadelo para as gerações futuras, se é que elas existirão. Digo se elas existirem porque conhecendo o ser humano, conhecendo a cabeça de nosso povo, certamente o aborto será usado, se, e tomara que não, for aprovado, como método anticoncepcional. Faço hoje amor hoje, sem prevenção, amanhã, aborto e estou livre do problema. É assim que nossas meninas vão pensar e não serão somente as meninas, mesmo as mulheres adultas. Imaginem quantos casais estão em vias de separação, a mulher numa última cartada, para tentar prender o marido, engravida, ele mesmo assim vai embora, no outro dia ela estará numa clínica, fazendo aborto, porque aquele filho é “indesejado”.

O aborto não é uma questão de saúde pública, como estão querendo fazer parecer algumas pessoas. É muito mais uma questão de saúde mental. A pessoa precisa estar fora de si para praticar um aborto. Porque as mulheres que querem ter filhos, quando têm abortos espontâneos, ficam descontroladas, com stress, meio abiloladas e elas não têm culpa pelo que aconteceu. Muitas mulheres dariam tudo na vida, pra poderem engravidar e não conseguem, por problemas psicológicos ou ginecológicos. Não é possível entender como alguém pode querer livrar-se de um filho.

É um atentado contra uma pessoa que já está em formação e um atentado contra a própria vida. Quantas mulheres morrem anualmente em clínicas de aborto? Quem pratica aborto deveria ser indiciada e processada por dois crimes: assassinato para com o feto e tentativa de assassinato para si mesma.

Há muitos depoimentos de mulheres que fizeram ou tentaram fazer aborto, porque não desejavam aquele filho ou filha, arrependeram-se para sempre. Quando conseguiram abortar, ficaram com seqüelas e remorsos pelo resto da vida, quando não, ficou o sentimento de culpa, que queima a mente e a consciência até o final da vida. A vida pertence a Deus, unicamente a Ele.

Claro que homens e mulheres tem “livre arbítrio”, podem, teoricamente fazer o que bem entenderem com suas vidas, mas é com “suas vidas”, não com a vida dos outros, os “outros” no caso, serão os bebês assassinados.

Os principais defensores da não aprovação do aborto, deveria ser a classe médica. Será que os médicos esqueceram seu juramento? Aquele juramento de preservar a vida humana. Será que os médicos tornaram-se comerciantes da vida e da morte? Médicos deveriam praticar abortos, apenas em casos extremos, caso disso dependesse a vida da mãe. A ética médica proíbe o extermínio, médicos são para preservar, não para exterminar.

Claro que haveria casos em que o aborto poderia ser usado, como os já permitidos em nossas Leis. Praticar aborto é matar, não tem outro nome.

Porque censuram o policial que atira num marginal e o mata e não querem censurar, querem permitir que médicos e mulheres irresponsáveis tirem a vida de pequeninos seres indefesos?

Observem que até agora nem falamos de religião.

Ter um relacionamento fora do casamento é pecado, pra quem tem alguma religião e não estou falando de adultério, que em nosso país nem é crime, estou falando de jovens que se envolvem sexualmente e desse envolvimento advêm filhos, tudo isso é proibido e censurado pelas Leis da Bíblia, seja qual for a religião, católica, protestante, qualquer uma.

Se for pecado ter um relacionamento sexual que não seja no casamento, imagine exterminar um bebê.

Definitivamente falta cultura ao nosso povo.

O que é necessário não é um método pra nos livrarmos de bebês “indesejados”. Fico me perguntando: Porque um bebê seria indesejado? O que precisamos é criar um método para orientar nossos jovens, desde crianças, para que não façam coisas que depois poderão arrepender-se. Mas isso não interessa à mídia. As novelas e programas televisivos estão cheios de sexo e sexualidade. São jovenzinhos em tenra idade, agarrando-se, beijando-se e esfregando-se, despertando neles e nos pequenos telespectadores que estão em nossas casas, desejos que deveriam vir somente com a juventude e com muita responsabilidade.

Nossas crianças, na puberdade, são estimuladas a praticar sexo, beijar na boca, mentir para os pais, fazer coisas erradas as mais variadas. As meninas, hoje aos onze, doze anos já estão usando maquiagem, roupas extravagantes e sapatinhos de salto, exibindo-se para os “rapazes”, não para os meninos de sua mesma idade, para rapazes bem mais velhos que elas, até para homens de mais idade.

Esse monstro que é a nossa juventude, foi criado por nós mesmos, com nossa liberdade excessiva, com nossa ânsia de sermos livres, principalmente as mulheres.

Às vezes a gente é obrigado a falar de coisas que não gostaria. Uma delas é o excesso de liberdade feminina, que em muitos casos é confundida com “liberalidade”, que é outra coisa.

Que as mulheres queiram decidir sobre o uso do seu próprio corpo, até concordo, mas decidir sobre o que deve ser feito com um outro corpo que estiver vivendo dentro do seu ventre já é demais.

Ao invés de fazer campanhas a favor da liberação do aborto, proponho outras campanhas.

Vamos fazer campanhas esclarecedoras sobre planejamento familiar.

Vamos fazer campanhas para orientar nossos jovens de como devem desfrutar sua sexualidade, a época, a idade, o par certo, as medidas a serem tomadas. Nenhum pai fala sobre isso com seus filhos.

Vamos orientar nossos filhos a terem responsabilidade quanto ao uso do seu corpo.

Vamos orientar as mulheres do nosso Brasil a usarem melhor seu corpo, a não serem tão desfrutáveis, a terem responsabilidade para consigo mesma, a preservarem melhor a sua saúde.

Vamos orientar nossos jovens casais a terem responsabilidade social, tendo apenas os filhos que realmente tiverem condições de criarem, para que nenhuma criança precise ser exterminada violentamente.

Decidir sobre a vida ou morte de um bebê é algo brutal. Estaríamos nos tornando novos “Hitler´s”. Teríamos a pretensão de ser Deus.

As mulheres envolvidas nesta campanha pela aprovação do aborto, certamente não estão pensando direito.

Como em sã consciência, poderia uma mulher, uma mãe, pensar em matar seu próprio filho?

Insto com as mulheres em geral, para que não se deixem influenciar pelas propagandas da mídia, as pessoas que ali aparecem, fazendo campanha a favor da aprovação do aborto, estão somente desempenhando um papel, ganhando dinheiro, seu sentimento certamente não é aquele que alardeiam, se forem, estão completamente loucas.

As mulheres deste país, já conseguiram tantas coisas, já ajudaram tanto nossa nação, hoje estão ao lado dos homens, aprovar o aborto, seria um retrocesso destas conquistas.

Acreucho
Enviado por Acreucho em 19/05/2007
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