Sob o céu de Urano

Quem nunca olhou “pálido de espanto” para o céu estrelado, como nos versos de Olavo Bilac?

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,/ Que, para ouvi-las, muita vez desperto/ E abro as janelas, pálido de espanto.../ / E conversamos toda a noite, enquanto/ A Via Láctea como um pálio aberto,/ Cintila.(...)”

O homem sempre quis saber por qual motivo vive na Terra. E procurou entender o que os astros fazem acima de nós. Antes de saber escrever, já lia o céu e constatava os fenômenos naturais. Percebeu os movimentos das estrelas, as fases da lua, eclipses, trovões e outros elementos que fizeram com que ele colocasse no céu deuses e fenômenos sobrenaturais.

Nas lições da mitologia grega, o Céu é Urano, o deus primordial que representava o espaço. A Terra, ou Gaia, surgiu do Caos e criou Urano para preencher o espaço vazio sobre ela. Bem mais tarde, quando deixou os mitos de lado, o homem apontou a luneta para o céu e o viu com os olhos da ciência.

(...)

Texto completo no link abaixo, na coluna Mito em Contexto, em Blocos online:

www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/colunistas/sfirmino/sf0018.php

Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 20/05/2007
Código do texto: T494724