Ler para aprender: A escrita Maia 
images?q=tbn:ANd9GcQfaUXkRoeKnpV0M4_6oD_wRPCshKNGLE42Zif3StkCZyAymFYNzQ



O sistema de escrita maia, chamado hieroglífico por possuir semelhança com a escrita do antigo Egito, contava com um extenso conjunto de caracteres que representavam sons ou símbolos.



Os hieróglifos maias eram pintados em papel, em peças de cerâmica, madeira ou esculpidos em rochas.

Mais do que um meio de expressão e registro de ideias, a escrita representava distinção social, pois somente a elite tinha acesso sobre esse conhecimento.

O estudo de decifração desses hieróglifos tem sido longo e trabalhoso. O bispo Diego de Landa foi um dos precursores da pesquisa, mas foi o russo Yuri Knorosov quem conseguiu identificar os fonemas e as silabas dentro de cada glifo, possibilitando o entendimento da formação de uma palavra.

Os maiores avanços permitiram que, atualmente, mais da metade dos textos maias possam ser lidos.

Os maias produziram livros que eram confeccionados em uma única folha, dobrada como uma sanfona. O papel era feito com uma fibra vegetal coberta por uma fina camada de cal. O conteúdo desses livros traz, em sua maioria, natureza ritualística e histórica.

A escrita representava um elemento importante na preservação da história maia e de suas tradições e crenças.  Infelizmente, grande parte foi destruída pelos sacerdotes espanhóis, que ordenaram a queima de toda a coleção de manuscritos maias, por acreditarem ser de origem pagã.