DO MEU ÍNTIMO
Dentro de mim, as imagens são tortas.
Uma mistura de fumaça, plasmódica,
uma aurora sem cor, um corpo sem asas,
cego, tem unhas que ferem o meu estômago.
Se não fosse um sonho, se fosse realidade,
eu aniquilaria tudo que pretendo fazer.
Quando acordei, vi um corpo diferente,
o mesmo motivo guardado antes do sonho.
Um ser completo, cheio de cores,
com olhos lindos, espírito perfeito.
A aflição que senti no sonho, foi esquecida.
Você estava ao meu lado, completa,
com toda a plenitude que o meu coração precisa.
Um manifesto que não pode ser lido;
Um pensamento dolorido e sentido.
O laço desatou-se nas veias do meu pescoço;
Os meus passos estão nas lembranças do passado.
Eu tenho que declarar guerra.
Do meu pensamento, precisam saber.
Sou um arauto pregando velhas boas-novas.
O meu presente é um vinho velho.