Filosofia Anti Iluminista.

O que foi a Filosofia Anti Iluminista. A referida, uma tendência filosófica reacionária em defesa do Antigo Regime, contrária às transformações modernas, e, sobretudo, a Filosofia liberal.

O movimento surgiu e desenvolveu entre os séculos XIII e XX. Tinha como finalidade reverter às transformações políticas, sociais, religiosas e filosóficas, sobretudo, o modelo do novo Estado em gestação.

Porém, cresceu nos últimos séculos em referência, com relação à evolução do Iluminismo político.

Portanto, a ideia fundamental era combater as ideias associadas ao Iluminismo, como produto da Revolução Francesa Burguesa.

A mudança da natureza do Estado político. Contra o Iluminismo foi uma tentativa conservadora, relacionada com a defesa dependendo do momento histórico da sociedade feudal.

O que estava em jogo em proteção as classes superiores, o trono e o altar, o conservadorismo de origem latina, contra também a Revolução Protestante.

Portanto, a ideologia contrarrevolucionária tinha um profundo teor de direitismo. A ideia da etimologia, definição associada ao filósofo Isaiah Berlin, sendo que o referido estava ligado a movimentos políticos e culturais contrários a formulação da Filosofia Iluminista.

Podemos referir como suporte de análise as teorias políticas de Rousseau, que percebia tanto na Filosofia Iluminista, como no novo modelo de Estado, uma sociedade ruim socialmente, para aqueles que vendiam a força de trabalho.

Motivo pelo qual Voltaire fez oposição a sua participação na elaboração da grande enciclopédia, cujo teor inteiramente Iluminista. No entanto, não significava que Rousseau defendesse o Antigo Regime.

A arte romântica pode ser considerada um movimento cultural conservador. A natureza do movimento anti Iluminista, deve ser entendida, na perspectiva histórica, remonta pelo menos em parte, a cultura europeia medieval.

Outro aspecto a ser considerada a ideia de cristandade, dois outros fundamentos a serem referenciados.

Primeiro a ideologia do trono: representava o governo autoritário, monarca estabelecido por força divina, sobrepõe a uma sociedade estruturada hierarquicamente.

Portanto, o papel dos súditos, impedidos dos direitos civis defendidos pelo ideário Iluminista, como liberdade de expressão, direito a reunião, sobretudo, liberdade de imprensa.

A respeito do trono, representa a Igreja Católica, instituição política e religiosa, sustentada também pelo poder do Estado. O rei necessariamente o grande defensor da Igreja, pelo fato de ser sagrado, e, divino, qualquer religião não sendo Católica não teria liberdade institucional.

Os defensores da ideologia contra Iluminista eram contrários a qualquer movimento de caráter nacionalista, sobretudo, se fosse liberal progressista.

O movimento anti Iluminista teve como ponto máximo os séculos XVII e XVIII, entretanto, entrando em declínio a partir do ano 1870.

Porém, tal ideologia demorou muito para ser extirpada do meio político e econômico, reminiscências de tais ideias perduraram até o princípio do século XX.

Com efeito, no século XXI, pode afirmar com certeza que a ideologia filosófica contra o Iluminismo deixou de existir.

No entanto, o Iluminismo contemporâneo transformou-se em ideologia conservadora em defesa do liberalismo econômico.

Sem espaço no mundo político, as tendências filosóficas, passaram a expressar no mundo artístico, no entanto, sem formar uma escola propriamente, dado a natureza da ausência de homogeneidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 08/05/2015
Reeditado em 09/05/2015
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