Cuidados na escolha de uma boa equipe de trabalho

Na hora de empreender com sucesso é muito importante escolher uma boa equipe de trabalho. Desse modo, você melhora os resultados e atinge os objetivos com mais facilidade.

O que observar na hora de compor sua equipe e como mantê-la motivada?

Ao optar pela abertura de uma empresa, muitos empreendedores se sentem um pouco apreensivos quanto à necessidade de contratar funcionários. E, neste caso, não são apenas fatores como custo, legislação e burocracia que preocupam.

Para garantir a produtividade e o bom andamento do trabalho, há questões bem importantes, que vão da formação de uma equipe integrada e eficiente à adoção de estratégias que mantenha todos motivados. Mas como fazer isso?

Seleção

O primeiro passo, logicamente, é selecionar o pessoal que vai ajudá-lo no dia a dia da sua empresa.

Lembre-se que, no início, você precisará de poucas pessoas, mas que façam muito! Não adianta pensar grande e sair contratando sem critério, para demitir depois. Por isso, vem o alerta: planeje bem cada passo.

Trace uma descrição de cada vaga disponível: qual o objetivo? O que o profissional fará? Pelo que será responsável? O novo funcionário terá subordinados ou não? Lidará com o que, exatamente? O que ele deve saber? É preciso maturidade profissional ou seria melhor contratar alguém iniciante, que possa ser treinado com maior facilidade? Que salário eu tenho condições de pagar?

Estas são apenas algumas entre as muitas perguntas a serem relacionadas. Não caia no erro de contratar primeiro e ver como tudo fica depois. Procure planejar suas ações para evitar surpresas.

Além disso, caso queira publicar anúncio sobre a vaga, é importante que ele seja bem redigido, de forma a especificar exatamente os requisitos dos candidatos e o que pode oferecer. Assim, você reduz o risco de receber currículos incompatíveis à vaga anunciada, gerando perda de tempo e tornando o processo mais trabalhoso e estressante.

Indicações: como sua empresa está começando, uma boa alternativa também é contratar pessoas com alguma indicação de amigos ou parentes, por exemplo. Afinal, neste início, será muito importante poder contar com funcionários de sua extrema confiança, que tenham realmente vontade e interesse de crescer junto com seu empreendimento.

Mesmo assim, não perca de vista o perfil da vaga, para saber se a pessoa irá se adequar a ela.

Triagem de currículos: a chegada de currículos praticamente "lota" a sua caixa de mensagens no e-mail. Para selecionar, primeiramente, avalie os critérios que você definiu para a vaga e que podem não ter sido respeitados.

Neste aspecto, vale idade, sexo, experiência anterior, local de residência e formação acadêmica, por exemplo. Com base nestes parâmetros e em outros que caberá a você especificar, poderá começar o processo de funil, ou seja, reduzir o número de candidatos aptos à vaga.

De olho na entrevista: agende as entrevistas com os candidatos cujos currículos verdadeiramente o impressionaram. Esteja aberto a conhecer estas pessoas. Por mais que algumas delas não se enquadrem à vaga e você venha a perceber isto apenas na entrevista, saiba que este processo, quando bem efetuado, dá a oportunidade de conhecer novas pessoas, ideias e até mesmo o mercado.

Espírito de equipe

Concluída a contratação, inicie o treinamento destes profissionais. É um processo um tanto demorado: em muitos momentos você sentirá uma grande tentação de fazer tudo sozinho, para evitar ter de corrigir tantos erros. Mas lembre-se: tudo isso é comum no caminho de expansão que sua empresa atravessa agora.

Pense no futuro: equipe integrada e motivada! Para isso você terá de pôr em prática toda a sua capacidade de gestão.

A ideia é fornecer elementos que proporcionem ao funcionário o estímulo necessário: faça-o sentir parte de um todo, alguém realmente importante dentro do processo. Permita que participe, que vivencie mais a rotina de sua empresa.

Além disso, saiba ouvir mais as opiniões alheias e mostre interesse pelas ideias sugeridas. Além de uma remuneração justa, o funcionário precisa se sentir membro de um todo, satisfeito com suas tarefas e, principalmente, com o ambiente onde trabalha. É claro que cabe ao funcionário fazer a sua parte, mas ao empresário cabe manter o grupo em torno do mesmo objetivo, informado, treinado e pronto para a execução das tarefas.

Fonte:-

http://exame.abril.com.br

http://www.rh.com.br