2015, um ano bárbaro
2015 foi um ano Bárbaro. Literalmente.
Um ano de reencontros, (re)encontros, encontros e desencontros.
Reencontrei-me comigo, com a minha essência, com o que julgava perdido e confesso que gostei.
(Re)encontrei-me com alguém que é impossível que eu não tenha vivido muito em algum outro tempo ou espaço, dividido sentimentos e incontáveis emoções. Barbaridade !
Encontrei pessoas muitos especiais que tornaram meus dias melhores, mais bonitos e suaves, pessoas que pareceram se encaixar em antigas (e algumas dolorosas) lacunas como se soubessem ser destinadas a estar ali e fazer destes espaços suas novas moradas.
Encontrei o carinho nos olhos de pessoas que se aproximaram rapidamente , mas vieram para ficar.
Encontrei a fé que acreditava estar irremediavelmente desaparecida, em pessoas que nunca esperei encontrar nem em meus maiores devaneios.
Desencontrei a tristeza, ela não mais me habita. Desencontrei a incerteza de um novo amanhecer. Desencontrei a desesperança, o tédio, os dias iguais e as pessoas clonadas.
Reencontrei o caminho, depois de tantos atalhos que levavam a lugar nenhum e perigosas veredas. Reencontrei o Norte, soltei as desgastas tábuas do meu forte, ri na cara da agora distante morte e reencontrei no espelho um cara novamente feliz navegando nos mares da sorte.
Reencontrei o Amor, não um Amor que vem com a urgência da paixão ou a ansiedade do fugaz verão e sim o Amor, aquele que dispensa qualquer razão, debocha de alguma possível explicação, não se encaixa em nenhuma classificação e dispensa alimento ou reciprocidade, sabe que ele, tão somente e apenas ele, guarda em si a resultante de todas as nuances da verdade e mesmo julgado quase uma impossibilidade, pulsa e respira como única e inquestionável realidade.
Que ano bárbaro ! Literalmente !