AS TRÊS CRUZES E UMA COLINA

TRÊS CRUZES, MAS APENAS UM RESSURRETO

Numa colina, três cruzes foram erguidas. Três homens foram crucificados nelas, mas apenas um ressuscitou. Gestas era um homem indolente, desalmado e insolente, ele olhou para o homem da cruz do meio, e lhe disse uma porção de besteiras, desferiu palavras de um coração duvidoso, e usando a condicional “se”, descarregou e àqueles ouvidos inocentes as palavras tão amarguras quanto a sua alma, desafiando-o a descer da cruz, mas Ele permaneceu firme, ficou ali, resoluto, mas submisso ao Pai que o enviara para uma dura missão. Mas bem ao lado dele, havia outro homem, este, mais humilde em reconhecer que o homem da CRUZ AO CENTRO não deveria estar ali, pois nenhum crime lhe fora imputado. Então o sujeito homem, Dimas, que reprovou a atitude blasfema de Gestas, reconhecendo, que tanto o da direita quanto o da esquerda, mereciam mesmo, estar ali, reprovou de imediato a língua maldosa de Gestas, o típico homem ímpio que não reconhece seus erros. Ali, bem na cara de Dimas estava um início, impiedoso de coração tão duro quanto uma rocha. Mas a cruz ao centro também fora erguida por Gestas, e o homem que nela estava preso aos cravos e com uma coroa de espinhos também estava ali por ele. Ali estavam simbolizados os pecados, na pessoa de Dimas, o pecador, representando a multidão dos que profeticamente reconheceriam humildemente seus erros, ao ponto de se arrependerem de todos os seus eles, e ouvir do homem da cruz ao centro: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Mas do outro lado havia um sujeito covarde, orgulhoso, indecentemente praticante do mal. Gestas, o soberbo, cujos lábios degustava iniquidades, cuja alma obscurecida pelas maldades, fazia questão de tripudiar com ironias, mesmo sofrendo na carne, sobre aquele que na cruz ao centro inocente, sofria. Aquele sujeito, não muito homem denominado Gestas profeticamente representavam aqueles, cujos corações endurecidos, são até hoje, incapazes de se render-se à inocência daquele quer na cruz do meio sofria. Áh, meu amigo, como deve ser duro quando o juízo final para tais que como Gestas se portam nesses dias. Um dia me chamaram de fraco e covarde por ter me curvado aos pés daquela cruz ao centro, mas lendo um livro preto que conta a História da Cruz, descobri que covarde e fraco são aqueles, que como Gestas, têm medo de confessar seus pecados e, por serem medrosos e covardes, são fracos porque têm medo do que vão dizer as pessoas quando os verem rendidos. Covarde e fraco foi Gestas que não reconheceu que ele sim, merecia estar ali, mas aquele homem da cruz ao centro, não. Dimas se indignou com as duras e margas palavras de Gestas:

"E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.” . Foram essas as palavras daquele que representa os corações duros, cauterizados pelo pecado. O doutor Lucas registrou a fala do covarde! (Lucas 23:39)

Quanto as palavras de Dimas, aquele que profeticamente nos representa, e a todos aqueles que se renderem aos pés da cruz, olha o que o doutor registrou:

“Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje que estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:40-43)

A MULTIDÃO DOS GESTAS ESTAVAM ASSISTINDO TUDO

Gestas é uma figura, que a pesar de ser literalmente um ladrão, é retratado aqui como uma metáfora que representa todos aqueles pecadores contumazes, quem sabe, crentes desviados e conhecedores da Palavra, porém, endurecidos de tal forma que se irritam só de ouvir alguém falando e recitando versículos. Representa tantos "gestas", aquele Gesta que zombou de Jesus na cruz, que fiz questão de colocar um trecho escrito por Mateus abaixo. Mas por fim, faço um apelo ao final. Mateus, um coletor impostos da época registrou assim a fala dos "Gestas":

“As pessoas que passavam lançavam-lhe impropérios, balançando a cabeça. E exclamavam: “Ó tu que destróis o templo e em três dias o reconstróis! Agora salva-te a ti mesmo. Desce desta cruz, se és o Filho de Deus!” Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os anciãos zombavam dele, vociferando: “Salvou a muitos, mas a si mesmo não pode salvar-se. É o Rei de Israel! Desça agora da cruz, e passaremos a crer nele. Pregou sua confiança em Deus. Então que Deus o salve neste instante, se verdadeiramente por ele tem piedade, pois afirmou: ‘Sou Filho de Deus!’”. (Mateus 27:39, 40, 41, 42, 43, 44)

A multidão dos covardes é representada por Gestas, e já naquela época, no episódio da crucificação, já incluía aquelas pessoas comuns e religiosos, líderes, sacerdotes, conhecedores da letra morta, quer não se rendem com sinceridade àquele que estava pendurado pelos cravos naquela cruz. Os GESTAS daquela época representavam também profeticamente os Gestas de hoje.Mas graças a Deus que também tem os Dimas que são capazes de se humilhar aos pés da cruz, e ter suas almas lavadas e remidas pelo sangue do Cordeiro. A cruz ao centro representa o verdadeiro e único sacrifício capaz de nos incluir na certeza do “bom ladrão”, certeza esta, de que hoje mesmo, estaríamos no paraíso, se fôssemos surpreendidos pela morte como Dimas. Mas isso só vale para quem aceitando a Jesus, abandona a vida pregressa, e toma publicamente a corajosa decisão de reconhecer seus pecados.

- E ai, tem essa certeza que teve Dimas?

Desafio-te a tê-la!

João 3:16-19- “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.”

ONILUAP ONABRA
Enviado por ONILUAP ONABRA em 15/03/2016
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