O CARISMA DA HONESTIDADE

A honestidade é a maior energia da confiança, do compromisso e da administração pública.

Francisco de Paula Melo Aguiar

Existem homens e mulheres que já nasceram grandes em suas essências, em seus atos, suas ações e seus feitos positivos públicos e privados. A visão de mundo e de bem estar coletivo é outro componente presente em tais pessoas. Gente que nasceu para ter sucesso e fazer o bem comum a todos, principalmente aos mais carentes. Gente que tem do que viver e se manter, juntamente com sua família, não depende do erário para sua sobrevivência cotidiana. Gente que vive do suor de seu rosto. Gente assim serve de exemplo na vida pública e privada. Por mais que tentem desqualificar esse tipo de gente, mais forte e perseverante fica. Forte é o povo, com essa frase o Senador Ruy Carneiro, de saudosa memória sempre venceu as eleições na Paraíba durante os negros anos da Ditadura Militar de 1964. Cabe ao povo na hora de votar e ou de escolher em cada eleição, pelo sim e ou pelo não saber quem é essa gente que não aceita as grandezas do mundo para ficar contra população durante quatro anos seguidos. Assim sendo, não existe explicação para desqualificar gente assim que fala e age com todas as suas forças em favor do povo. Isso é fato, pois, existem homens e mulheres imponentes não pelo exercício de vantagens ilícitas da caneta do poder público e sim pelo carisma da honestidade pública e privada, pela profissão e ou oficio que exerce com dignidade na comunidade. Os feitos positivos de tais vultos nos engrandecem e temos convicção que um outro qualquer da situação e ou da oposição, ideologicamente falando, naquele exato momento e ou instante da vida pública nacional, estadual e ou municipal, em situação análoga, seria destacado e ou imortalizado diante de feitos memoráveis e positivos em favor da coletividade esquecida pelos demais que fazem ouvido de marcador diante do lixo provido do podre puder que exercem e representam... Gente pobre de espírito é pequena em qualquer lugar do mundo. Só pensa em ficar rica e nada mais.

O homem público deve ser estudado, escolhido e votado por sua personalidade privada diante da vontade pública. O povo é o juiz soberano. Isso nem sempre ocorre, apesar dos estudos desenvolvidos pelas ciências sociais, onde podemos destacar dentre os grandes homens, figuras heróicas singulares capazes de transformar seus seguidores e ou discípulos através da pura força de vontade. Queremos mudar e mudar para melhor a nossa sociedade. Dentre tais estudos dos grandes homens acima de qualquer soberba e interesse pessoal e ou corrupção, podemos destacar “o Grande Legislador de Jean-Jacques Rousseau, o Super-Homem de Friedrich Nietzsche, o Herói de Thomas Carlyle e o famoso “Tipo Ideal” do líder carismáticode Max Weber”, conforme o Dicionário do Pensamento Social do Século XX, editado por William Outhwaite e Tom Bottomore (1996, p. 426).

Gente a ideia do líder carismático puro e simples, diante do povo passivo já não é mais aplicável, principalmente diante da ansiedade e necessidade de tudo pelo povo em período pré-eleitoral, onde o gestor público não sabe mais nem por onde começar sua visão de governar, é fim de festa mesmo. E o povo simples pedindo tudo. O público e ou população carente fica passiva diante de tal liderança já acabou essa maneira de governar desde o final do século XIX, a moderna pesquisa da opinião pública implantada a parte do inicio do século XX, por Gustave de Le Bom, o psicólogo das multidões na França e bem assim na obra do companheiro Gabriel Tarde que recomenda que a opinião pública e as mídias sociais sejam ouvidas e ou consultadas, para saber o que a população pensa em termos positivos e ou negativos sobre o que se passa dentro e fora do poder público. Tais teóricos animaram o trabalho de Sigmund Freud sobre a psicologia de massa. O que o povo pensa dos políticos antes de votar? E o que o povo precisa da administração pública?...

Em resumo os pensadores afirmam que a sociedade é algo sonambulante à espera da voz de um líder hipnótico que seja capaz de manipular a ânsia humana por autoridade e direção. Ledo engano. Já são decorridos mais de cem anos, porém, a conduta pacifica do povo continua a mesma, tem gente deitando e rolando com o erário constituído por todas as contribuições impostais diretas e indiretas nos três níveis da gestão pública brasileira todos os dias. Tem gente que fica rica e não sabe nem porque ficou rico e o povo cabe vez fica mais pobre. Então se o eleitorado continua sonâmbulo na hora de escolher e votar, depois das eleições tudo continuará como antes, nada de mudança. Mudança zero!. O carisma político é a ponte da conquista, porém, quem não sabe agir para fazer o bem estar da população, em sendo useiro transforma a população em rolete chupado e carta fora do baralho, tudo em nome da alienação em períodos pré-eleitorais com promessas e limpeza de uma rua, exemplo típico de estelionato eleitoral anunciado mais uma vez... A nossa gente precisa de tudo e tudo muito mais, menos políticos corruptos.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 24/05/2016
Reeditado em 24/05/2016
Código do texto: T5645406
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