O desenvolvimento moral e ético, pelo psiquismo irracional.

Qual o motivo da civilização não atingir a maturidade pela evolução cultural, o homem procura desenvolver uma racionalidade oposta à razão, negando a verdade objetivando interesses particulares.

Portanto, a civilização como produto do liberalismo econômico. O desenvolvimento da ética, como antiética, sendo dessa forma a ética, quando é exatamente o não ético, entretanto, ideologicamente correto.

O doente tem caráter de normalidade, quando é produto da doença.

Com efeito, a busca pelo outro é a realização do desejo da vontade, que só é possível pela lógica do domínio.

Portanto, a extração daquilo que é do direito do outro, o acúmulo das riquezas produzidas coletivamente. Desse modo, a extração da mais-valia.

Motivo pelo qual contemporaneamente ninguém gosta de pessoas humanistas, pois todo humanista tem que descobrir as causas do mal, e, lutar pelo estabelecimento do bem.

Nesse aspecto a superação da razão alienada, a substituição do modelo de Estado neoliberal pelo Estado liberal social, esse é o conflito real desencadeado em nível político, entre a esquerda e a direita. A produção da riqueza com a divisão da mesma.

Desse modo, como o desenvolvimento econômico liberal, só é possível pela logica da exclusão, sendo a mesma uma atitude imoral, a única forma de realizar a constituição da normalidade, a instituição do mal como ideologia do bem.

Por que o homem não quer à razão como produto da verdade, a ausência do amor. Portanto, o que há de errado dentro do psiquismo humano, o egoísmo como instinto, objetivado para a destruição do mundo pela lógica não racional, apresentada como racionalidade lógica.

Portanto, a razão é irracional, como critério da verdade, quando é representada na mentira, interpretada como forma de conhecimento.

A filosofia iluminista e o neoliberalismo são as maximizações das institucionalidades invertidas, a antiética transformada, passa ser a legalidade.

Então, o combate ao crime, exatamente o mal, a logicidade da sociedade contemporânea, particularmente, a burguesia tem horror ao bem.

A mentalidade da não sacralidade da instituição liberal, como lesa Pátria, a defesa dos interesses de classe. Com efeito, o homem é valorizado, quando institucionalizado, ninguém consegue vencer fora dos padrões de domínio.

Com efeito, nessa lógica que o contrato social, tem como objetivo, não deixar o homem ser o lobo do homem, pelo contrário, transformou uma parte dos homens, a parte menor em lobos, a grande maioria em galinhas.

Devido, sobretudo, a ingenuidade da filosofia iluminista como propulsora da criação do Estado moderno, a institucionalidade do mal, como civilização correta, os que lutam contra tais princípios são doentes, motivo de o iluminismo criar os tribunais de condenação.

Exatamente desse modo, os doentes são os sadios, ausência do amor, muito possivelmente, o amor seja, uma mística encobridora do instinto com a vontade da efetuação do domínio.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/07/2016
Reeditado em 27/07/2016
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