Ainda quero ser!

ainda quero Ser!

Antes queria ser como estrelas; Que brilham nos céus, mas, são intocáveis;

Mas, ainda não sou. Eu sou um ser humano, que pela própria essência, às vezes me sinto muito forte, muitas vezes tem aparência mas, não sou fraço a ponto de não admitir a própria fraqueza. Será que isto é resistência? por isso continuo forte.

Queria ainda ser como o sol, que brilha e emana o seu calor ardente intenso. Mas, nãoposso ser como ele e o meu brilho às vezes é ofuscado pelo brilho dos outros astros, mas, não desisto.

Queria ser como os pássaros, que voam livres pelos céus, tem lar mas não tem raiz. E às vezes me sinto uma árvore que de tão enraizada, não sai do lugar e se sente condenada a viver eternamente em vários tempos e no mesmo lugar.

acho que não queria ser como uma pedra, fria, dura e insensível e condenada a viver sempre naquele mesmo lugar por ser grande e pesada, mas, condenada a permanecer naquele mesmo lugar. Se fosse leve, talves teria o infortúnio de ser movida e transformada em pó por alguém determinado a dar fim nesta trajetória, ou talves um tropeço qualquer de alguém desavisado.

Talves se for menor ainda do tamanho de uma bolinha de gude, quem sabe ser apanhada por um gurí e ter o infortúnio de ser arremessada por uma baladeira numa direção qualquer e um destino incerto, talves até parar no fundo de um poço, córrego, rio ou oceano e viver eternamente submersa sem que eles jamais a vissem, ou parar em uma vidraça e estilhaçá-la por completo, se misturando aos vidros quebrados.

Queria ser um astro vagando pelo espaço sem nunca parar, visitando mundos e não conhecendo nada levando uma vida de vagabundo sem leis e sem regras para cumprir e sem hora marcada para tudo.

Queria ser como as águas dos rios, sempre caudalosas e que sem repressão correm lentamente e letalmente para se misturarem com as águas do mar, que, de tão doces passam a serem salgadas intoleradas por muitos e agradadas por outros.

Enfim, queria ser aquilo que sou, mas, nem sempre sou o que quero ser. Sempre haverá um embaraço para impedir a trajetória natural planejada.

Às vezes penso que a humanidade caminha rumo à sua própria destruição. Com as criações , invenções que tinham como propósito de ajudar o seu dia a dia, tornam-se armas que irão auxiliar na sua própria instabilidade no planeta.

É como se fosse a invenção da guilhotina, por sugestão do médico francês Joseph-Ignace Guillotin(1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte. Guillotin considerava este método de execução mais humano do que o enforcamento ou a decapitação com um machado.

Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução" em Paris. Sua primeira inspiração teria surgido diante de uma gravura do alemão Albrecht Dürer, feita no século XVI, na qual o ditador romano Tito Mânlio decapita seu próprio filho com um aparelho semelhante a uma guilhotina. Há registros de que, durante a Idade Média, equipamentos de cortar cabeças já funcionavam na Alemanha. A partir do século XVI, na Inglaterra e na Escócia, surgiram versões mais aperfeiçoadas. Elas dariam origem à guilhotina francesa.

No primeiro projeto de guilhotina, havia uma lâmina horizontal. Foi o doutor Louis, célebre cirurgião da época, que recomendou, em um relatório entregue em 7 de março de 1792, a construção de um aparelho a lâmina oblíqua, única maneira de matar todos os condenados com certeza e rapidez, o que era impossível com uma lâmina horizontal.

Calculam-se 40 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799. No período do Terror, entre (1793 e 1795), constataram-se 15 mil mortes na guilhotina.

Abraços

EJ...!!!

Ejedib
Enviado por Ejedib em 29/09/2016
Código do texto: T5775960
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