A morte

Vou tentar falar sobre os últimos pensamentos que surgiram em minha cabeça, decorrente da necessidade de entender os motivos da morte.

Hoje fui cumprir a minha obrigação de amigo, marcando presença em seu enterro. (do amigo)

Muito bem, fiz o meu papel, afinal o legado deixado por ele em vida merece respeito, e isto, para mim, vale muito.

Por diversas vezes falei da morte, tratando-a sempre como inevitável, a gente não a quer, mas fatalmente, sempre chega.

Assim como os entes que ficam, sentem-se felizes em receber os amigos que trazem suas condolências, externando o seu pesar, esses amigos, também sentem a satisfação de ter cumprido a sua obrigação.

Como devem ter notado, falo dos entes de um lado recebendo condolências e do outro lado, os amigos, cumprindo a sua obrigação. Mas e o falecido......

Para mim, a matéria, que ali fica sendo velada, é o que menos importa, tratando-se unicamente de material orgânico, que vai se decompor e adubar a terra.

Acho, então, que devemos refletir, e cuidarmos mais a nossa imagem moral, pois esta é a mais durável, é aquela que pode ser perpetuada, desde que tenha sido referencial de conduta durante a vida,

É claro que assim sendo, fatalmente a nossa estada física terrena, provavelmente, também será melhor,

Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 04/02/2017
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