Os Suicídios da Família Vargas



          Um ato trágico em comum marca três gerações de uma das mais renomadas famílias da história de nosso país, os Vargas.
          Tudo começa na década de 50 quando Getúlio Vargas vence as eleições presidenciais.
          Getúlio começa um governo enfrentando dificuldades devido a um Congresso que grande parte não apoiava seus atos nacionalistas...
          Projetos como a construção da Petrobrás e o aumento de 100 \ do salário mínimo criou uma indisposição com setores empresariais e despertando a ira de adversários, principalmente a UDN, liderada pelo jornalista Carlos Lacerda, seu maior opositor.
          Um fato determinante que resultou no suicídio do Presidente Vargas que aconteceu em agosto de 1954 foi o atentado contra Lacerda, no qual ele saí ferido e Major da FAB ,Rubens Vaz, é assassinado.
          Após um trabalho de investigação policial chega-se ao nome de Gregório Fortunato, chefe dá guarda pessoal de Getúlio Vargas.
         Vargas começa a ser pressionado por setores empresariais, político e militares. O vice Café Filho se une aos opositores para fazer com que o Presidente renuncie o mandato.
          Mas, na madrugada do dia 24 de agosto, Vargas toma a decisão que mudaria totalmente o rumo de sua trajetória na história do Brasil. Sozinho, em seu quarto, no Palácio do Catete, Vargas toma uma arma e dispara contra o próprio peito aos 72 anos.

          Filho de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, e de sua esposa, Darcy Vargas, Manuel Vargas formou-se engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no estado de São Paulo.
           Em 1954, Maneco estava com problemas financeiros, pois contraíra uma série de dívidas desde que entrara na política. Para honrar seus compromissos vendeu a Gregório Fortunato duas propriedades, a partir do empréstimo bancário do ministro do trabalho, João Goulart. A revelação de que um ministro avalizara um empréstimo numa instituição financeira, em nome do guarda-costas do palácio, para ajudar a cobrir uma dívida pessoal do filho do presidente deixou Getúlio Vargas profundamente abalado na semana de seu suicídio.
          Tornou-se secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul e prefeito de Porto Alegre (1955).
          Deixou a vida política para dedicar-se à estância da família, em Itaqui, onde foi encontrado morto no dia 15 de janeiro de 1997 aos 79 anos, com um tiro de revólver calibre 38 no coração. Acredita-se que tenha cometido suicídio.
          Fechando esta lamentável tradição familiar o neto do ex-presidente Getúlio Vargas, Getúlio Dornelles Vargas Neto, de 61 anos, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira, 17, em Porto Alegre. Segundo a polícia, o pecuarista, que vivia na capital gaúcha de onde cuidava dos negócios da família, apresentava um ferimento de arma de fogo na cabeça. Vargas Neto foi achado por uma empregada, em seu apartamento, no bairro de Moinhos de Vento, no início da manhã.
          Conforme a delegada Roberta Bertoldo, ao lado do corpo foi encontrada uma carta de despedida endereçada à família. Para os investigadores, não há dúvidas de que o caso trata-se de suicídio. Porém, a conclusão oficial será divulgada apenas no final do inquérito, instaurado na tarde desta segunda-feira.
O neto de Getúlio morava com uma filha, que está viajando. Ele deixa quatro filhos.
          A família lembra de forma negativa a família Kennedy e Onassis devido ás sucessões de tragédia familiares...






 
Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 25/07/2017
Reeditado em 25/07/2017
Código do texto: T6064484
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