A LIBERDADE... A VONTADE... "UMA PROTEÍNA ABALA o REINO UNIDO" - 3º "capítulo".

A LIBERDADE... A VONTADE... “UMA PROTEÍNA ABALA o REINO UNIDO” – 3º “capítulo”.

COMO SURGIU A PROTEÍNA PRÍON? – 1ª parte do 3º “capítulo”

ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Encefalopatia Espongiforme Bovina, vulgarmente conhecida como doença da vaca louca ou BSE (ou EEB) - (do acrônimo inglês Bovine Spongiform Encephalopathy) -, é uma doença NEURODEGENERATIVA que afeta o gado doméstico bovino.

A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como característica o fato de ter como agente patogênico UMA FORMA ESPECIAL de PROTEÍNA, chamada prião (Portugal) ou PRÍON.

É TRANSMISSÍVEL ao HOMEM, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob, abreviadamente CJD.

HISTÓRICO.

Desde ABRIL de 1985 alguns VETERINÁRIOS CLÍNICOS de CAMPO dos países pertencentes ao Reino Unido começaram a relatar aos seus serviços de vigilância de saúde animal que alguns bovinos, na maior parte vacas com mais de 4 a 5 anos de idade estavam adoecendo de uma doença fatal que se apresentava com sinais associados a DISFUNÇÕES do Sistema Nervoso Central (abreviadamente SNC).

Eram os casos iniciais de uma EPIDEMIA que avançou muito rapidamente.

Quando a doença foi descrita em NOVEMBRO de 1986 pelos pesquisadores, ocorriam cerca de 8 casos por mês.

Ao final de OUTUBRO de 1987, quando foi relatada na VETERINARY RECORD, a revista da ASSOCIAÇÃO dos VETERINÁRIOS BRITÂNICOS, a incidência já era de 70 casos por mês.

No auge da EPIDEMIA, DEZEMBRO de 92 e JANEIRO de 93, mais de 3.500 casos ocorreram por mês.

Em 2003, ocorreram 51 casos por mês. Durante 2004 ocorreram cerca de 20 casos por mês.

Os SINAIS NERVOSOS eram desordens comportamentais causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade), FALTA de COORDENAÇÃO dos MEMBROS durante a MARCHA e INCAPACIDADE de se LEVANTAR.

O animal afetado deixava de se alimentar e rapidamente perdia condição corporal.

Em duas a três semanas é necessário que o animal seja SACRIFICADO pois não respondem a NENHUM TRATAMENTO.

No início da EPIDEMIA a doença incidia apenas sobre animais adultos, a maior parte entre vacas entre 4 a 5 anos de idade, mas também ocorria em machos.

Rebanhos bovinos leiteiros eram mais afetados que os rebanhos de corte. Todas as raças de bovinos eram afetadas.

HISTOPATOLOGIA.

Ao exame histopatológico, as lesões tomavam a forma de vacuolizações simétricas, não inflamatórias, nos NEURÔNIOS e no tecido intersticial da substância cinzenta do CÉREBRO e da MEDULA.

Os pesquisadores sabiam que estas lesões eram típicas do scrapie, da TME, da CJD e do kuru, as TSE já bem conhecidas.

Os pesquisadores deram à doença o nome de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), uma tradução do nome inglês bovine spongiform encephalopathy, (BSE).

Espongiforme, devido ao fato do CÉREBRO doente conferir a forma de uma ESPONJA.

EPIDEMIOLOGIA.

Um estudo epidemiológico foi realizado para conhecer os fatores comuns a todos os rebanhos afetados que pudessem ser imputados como causas da doença, para monitorar a incidência da doença dentro de cada rebanho e entre os rebanhos das diferentes regiões do Reino Unido, para coletar dados clínicos dos animais e para levantar hipóteses sobre sua cadeia de causas.

Foram obtidas informações desde sobre o pedigree dos animais até a utilização de insumos como medicamentos, HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, VERMÍFUGOS inseticidas organofosforados e piretróides, herbicidas e alimentos ingredientes usados na formulação de rações (entre outros).

Observações do escriba:

1ª – Fica CLARO e EVIDENTE no texto da Wikipédia, que a BILIONÁRIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA utilizava e ainda utiliza muitas das suas DROGAS “LÍCITAS” em animais irracionais (no caso em questão os bovinos), tais como HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, VERMÍFUGOS, etc.

2ª – Portanto, que fique CLARO e EVIDENTE para as leitoras e os leitores que, quando VOCÊS COMEM um “ATRAENTE BIFE” (supostamente suculento e supostamente cheio de nutrientes), cru, mal passado, bem passado ou o raio que o parta, VOCÊS estão COMENDO também HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, VERMÍFUGOS, etc.

3ª – Quando vocês, leitoras e leitores, forem aos seus nobres “médicos” ou “doutores”, e eles lhe prescreverem um “moderno” ANTIBIÓTICO, não esqueçam de dizer a eles que nos seus “SUCULENTOS BIFES” já existem ANTIBIÓTICOS demais! Eles irão arregalar os olhos, irão dizer que não sabiam e poderão ter um INFARTO AGUDO do MIOCÁRDIO. Os planos funerários ficarão muito agradecidos...

4ª – Conforme veremos mais adiante, durante muito tempo, a AUTO-HEMOTERAPIA foi usada intensamente no campo da MEDICINA VETERINÁRIA. Nos dias atuais a AUTO-HEMOTERAPIA ainda é usada em MEDICINA VETERINÁRIA, embora em menor escala.

5ª – Em menor escala porque a força do dinheiro das BILIONÁRIAS INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS, estão impedindo também, o uso da AUTO-HEMOTERAPIA em animais.

6ª - Ao contrário do que informa a Wikipédia, já existe tratamento eficaz para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e para as chamadas TSE (s). E, há muito tempo!

Os pesquisadores também procuraram saber se havia ligação da EEB com a política de compras do proprietário (se o rebanho era "aberto" ou "fechado"), estágio da prenhez do animal, idade ao início dos sinais e estação do ano.

Em função da semelhança com o scrapie, o estudo também procurou saber se havia contato direto ou indireto (uso de mesmas pastagens ou instalações) de bovinos com ovinos na propriedade.

Os pesquisadores concluíram que a EEB estava associada ao uso de apenas UM PRODUTO: a FARINHA de CARNE e OSSOS (seja comprada para produzir rações na propriedade seja comprada como constituinte de rações prontas para uso adquiridas no comércio).

Essa FARINHA, conhecida nos países de língua inglesa como MBM (de "Meat and Bone Meal"), resulta da "transformação" industrial dos CORPOS de ANIMAIS, alguns dos quais, por alguma razão, não podem ser destinados ao consumo humano.

Tais animais são chamados eufemisticamente de "Animais Four-D".

Os "D" são as letras iniciais das palavras inglesas "DISABLED" (animais incapacitados, por alguma razão, para atividades básicas necessárias à sobrevivência e à produção, como se alimentar ou andar), "DISEASED" (isto é, doentes), "DYING" (no próprio processo de morrer, isto é, em estado agônico) e "DEAD" (já mortos na fazenda).

Animais "Downer Cows" (animais que por qualquer razão não conseguem se levantar) são animais "DISABLED" ou "DISEASED".

A causa do problema pode ser uma simples fratura (coluna, quadril ou membro distal) ou uma doença metabólica não transmissível (hipocalcemia), mas também pode ser uma doença infecciosa.

Independentemente da causa do problema que os retirava da cadeia alimentar humana, os animais 4-D eram (e ainda parecem ser, em alguns países) utilizados para a fabricação de FARINHA de CARNE e OSSOS.

Essa FARINHA era (e ainda parece ser...) usada para constituir rações para alimentar ANIMAIS DA MESMA ESPÉCIE que as usadas em sua PRODUÇÃO.

Tal decisão TECNOLÓGICA resultou na transformação de bovinos, de seres HERBÍVOROS em "seres CARNÍVOROS comedores de indivíduos da mesma espécie possivelmente contaminados com agentes de doenças".

Observação do escriba: - O tema em pauta parece mais confuso do que a “IDEOLOGIA de GÊNERO” defendida pelos PETRALHAS.

Esta era uma situação que apresentava muita semelhança à descrição pelo professor Gaydusek da cadeia de causa-efeito que produziu a EPIDEMIA de KURU entre nativos da Papua-Nova Guiné (no estudo que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina de 1976). (continua no próximo artigo).

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Segunda-feira, 04 de setembro de 2017.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – OUTRAS FONTES.