Por que os deuses não existem.

Talvez tenha que dizer algo.

Melancólico.

A natureza da origem de todas as coisas.

Como originou o primeiro átomo.

Como tudo multiplicou para serem todas as coisas.

Entretanto, Tales de mileto tinha razão.

A água é a substância primeira.

Todavia, como a água transformou-se em fogo, ferro, árvores.

Em todas as coisas.

Sobretudo, como água substanciou-se em célula mater.

A Célula mater em cognição.

Sendo que a cognição efetivou-se em tudo que existe no mundo.

Um mistério, um magnífico segredo.

Entretanto, recorrer a deus é uma estupidez.

Então, imagina o nada, o mais absoluto vazio.

Como o nada criou um espírito poderoso.

O referido era deus e fez tudo que existe no mundo.

Acreditar em tal proposição a pessoa tem que ser delírica.

No entanto, o mundo evoluiu do nada.

Pelo princípio da incausalidade.

Pelo fato que antes era o nada.

O mundo só poderia nascer do nada.

O nada produziu a matéria, não o espírito.

Sendo o mais interessante, a matéria vai retroagir.

Quando acabar nas galáxias a energia de hidrogênio.

Tudo ficará escuro e frio.

O infinito cobrirá de gelo.

Desse modo, consecutivamente, a eternidade.

Sendo assim, os universos paralelos se repetem eternamente.

Morrem e ressuscitam de suas cinzas.

Porém, nada disso tem sentido.

A existência humana uma combinação de átomos.

Inútil e desnecessária.

O homo sapiens existe para repetir a dor.

Entretanto, a lógica natural impõe suas regras.

A respeito de todas as formas da existência.

Feliz mesmo aquele que nunca existiu.

Cuja combinação química não lhe propiciou a vida.

Não terá que servir como suporte a uma repetição interminável.

Sem nenhuma razão de ser.

O sapiens com medo desesperado.

Grita freneticamente, o senhor meu deus.

A minha luz, quando tudo é um grande delírio.

A função da matéria é sempre voltar para ela mesma.

Reintegrando todas as formas de átomos.

Na mesma substancialidade química.

Esperando que a grande realidade física se desfaça.

Na ausência de luz de hidrogênio.

Para que tudo possa nascer de novo.

Quando o próprio gelo produzir novas energias de hidrogênio.

Com efeito, os mundos vão e voltam consecutivamente em cada destruição.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/09/2017
Reeditado em 10/09/2017
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