A mítica Guerra de Tróia

Os eventos que causaram a Guerra de Tróia fazem parte de relatos conhecidos como Ciclo Troiano. Algumas histórias estão nos poemas homéricos, a Ilíada e a Odisséia, e outras foram retiradas de fontes como os antigos dramaturgos gregos. A Ilíada narra os episódios finais da guerra e a Odisséia conta sobre a volta de Odisseu (Ulisses) até sua terra natal, que demorou dez anos.

Uma das narrações mais importantes sobre o motivo da Guerra de Tróia está relacionada com a nereida Tétis, filha de Dóris e do Velho do Mar, Nereu. Zeus e Poseidon desejavam Tétis, mas um oráculo revelou que o filho dela com um dos dois seria mais poderoso que o pai. Os deuses desistiram e logo conseguiram um marido mortal para ela.

Tétis nunca se conformou com a mortalidade do marido e, na ânsia de imortalizar os filhos, já havia matado seis, quando Peleu pegou o sétimo, Aquiles, no momento em que ela o segurava pelo calcanhar para temperá-lo no fogo. O herói se tornou invulnerável, exceto no calcanhar... Tétis abandonou o marido, mas sempre protegeu o filho, como vemos nas suas aventuras contadas na Ilíada.

Durante as núpcias de Tétis e Peleu, Éris – a Discórdia – convidada a não comparecer, jogou a maçã de ouro, o chamado Pomo da Discórdia, para a mais bela. Hera, Atena e Afrodite se levantaram para a disputa. Ninguém presente se atreveu a decidir e a responsabilidade ficou para o mortal Páris, que vivia na Ásia Menor.

Páris era filho do rei de Tróia, Príamo. A rainha Hécuba sonhou que estava dando à luz a uma tocha que incendiava Tróia. O oráculo disse que o menino seria a ruína de Tróia e, após nascer, foi exposto no monte Ida e criado por pastores. Um dia Páris foi reconhecido pela irmã Cassandra quando participava de jogos, e logo foi acolhido pelo rei no palácio.

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Texto completo em Blocos online, na coluna Mito em Contexto:

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Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 03/09/2007
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