AtOalidades

Com a vida dura pra dedéu, cá na Terra, onde até o bom cabrito berra, o melhor negócio agora é olhar pro Céu, para onde iremos , até nós que descremos, e de onde vem senão o resgate, pelo menos o deslumbramento supera qualquer obra de vate. Com pouco virá o eclipse lunar, que desta feita, até ao planeta Marte envolve de cambulhada. Fenômeno raro que só se vê, com sorte, uma vez na vida, outra na morte.

E é de Marte também que chegam as boas notícias: confirmaram a presença de água no planeta vermelho. E isso é promissor para nós - e danoso para as empresas fornecedoras de água que, com a concorrência, vão ter que baixar seus fachos e aliviar nossos feixos. Bem feito. Aguardai.

E indo mais além, novidade de Júpiter também vem: duma vezada só foram descobertas doze luas do planeta-gigante, quase sempre dando sopa em nossas noites estreladas e facilmente reconhecido por aquela bolha permanente no seu hemisfério sul. E com essa novidade eu perdi até a vontade de saber de cor, como fazia com as capitais de países na geografia, os nomes de todos esses satélites, que já passam bem de 80 para Júpiter e dos 70 para Saturno, o dos anéis. E imaginem que até o dimenor Plutão tem também as suas luazinhas ao seu derredor e uma delas, Caronte, se dá ao luxo de ter a própria luinha...Eu ser´lulinha? Sei não, naquele breu, tudo é possível...

Aqui na Terra tão jogando futebol só para parodiar o Chico que, de repente, passou a ser visto como vermelho, execrável, por ter apartamento em Paris e poder comer qualquer barrinha de Bis...e ainda achar graça no pretismo. O patrulhamento não lhe dá folga, apesar da doçura do olhar de Marieta, severo que seja.

Entramos na cultura dos ódios gratuitos, fortuitos das redes sociais, do debates televisivos, dos embates de rua, numa radicalização sem par. E parece que ninguém deixa o Lula falar, só querem dele judiciar...E já veterano em Curitiba, no spa de Sérgio, Eduardo Cunha e que se entrega ao silêncio obsequioso. Até quando vai manter isso, é o que não alcançamos saber. As fitas de Joesley foram periciadas e, embora ainda vivo o inda há pouco falastrão, a mudez é que é de ocasião. Geddel et caterva, mergulha também no silêncio, de um lado da grade, enquanto o Coronel laranja Lima, fá-lo do outro, à semelhança de Paulo Afro, de Salimaluf e dos doleiros que tudo fazem por dinheiros...

No esporte, na sensaboria pós-Copa perdida, busca-se dar vida ao Brasileirão, onde o Mengo segue mais popular do que o pente que lhe deu nome...O panorama no tênis é de chorar: pela perda de Esther Bueno, ainda capaz dumas boas raquetadas, e do desempenho tão esforçado mas de escasso resultado de nossos Thiago, Dutra, Bellucci e Bia Haddad.

A hora é de se encontrar Vices para as candidaturas que se vão colocando e se cloacando. Na tendência de se recorrer ao Céu que se vai firmando, Bolsonaro, com Janaína descartada, parece mais propenso a atrair nosso único astronauta que já viu a coisa lá de cima, e parece carente duma boa colocação. Poderá ajudar no diálogo com os anjos - tanto os da escada quando os da espada.

E nesse particular extra-terrestrismo, ninguém mais titular do que Marina, de amazônica fé na Bíblia e na sua capacidade de falar grosso com os banqueiros internacionais que pouco se lixam, e muito se luxam, com a nossa sangria desatada - créditos a Romero Jucá pela autoria da frase, e ainda sujeito à sentença.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 27/07/2018
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