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O que você quer saber?
 
 
Será que o que você quer saber é o mesmo que eu tenho a dizer?
Não sabe? Eu também não sei.
 
Pois bem; todos nós somos motivados por algo diariamente. Talvez, se não houvesse motivação, muita gente nem sairia da cama e ficaria nos braços de Morfeu o dia todo. É isso que você queria saber? Não? Sugiro, então, que nem leia o restante.
 
Nós, seres humanos, somos vaidosos. Em geral, gostamos de andar na moda, queremos experimentar um novo prato no restaurante que acaba de ser inaugurado, queremos ter, no mínimo, uma prateleira só de best seller, e, sobretudo, gostamos de opinar sobre as coisas que nos cercam. No entanto, diz uma pesquisa, que tem algo no homo sapiens que é maior que a vaidade: a curiosidade. Será? E se for, o que há de errado nisso?
Há quem não concorde com isso, só pelo fato de não se achar curioso. Por exemplo, quem parou no segundo parágrafo pertence a esse grupo. Concorda? Sim ou não?
Ora, recentemente, eu vi alguém gargalhando como se tivesse acertado os números da Mega-Sena. É difícil não aguçar a curiosidade com certas coisas. Afirmou a pessoa que, ao abrir uma correspondência, havia uma mensagem inusitada que dizia assim: “Você não é um tigre. Você é um gato-maracajá”.  E a pessoa que nada sabia de gato-maracajá, mas que conhecia outros tipos de gato, assim como o vira-lata, o  siamês e o vulgo gato-do-mato, pensou: “O que será que isso quer dizer?” E sem pergunta, nem resposta, fechou a correspondência e disse pra si: “Um dia eu pego fulano de tal. E vou tentar ser mais sagaz que um gato-maracajá”.

Era isso que você queria saber? Não?
Perdoe-me. É que a vovó já dizia que foi a curiosidade que matou o gato.
E afirmo com toda a certeza do mundo: não era um gato-maracajá.
 
Agora, só lhe resta descobrir o pulo do gato.




Imagem: Google Imagens.