Crer, uma questão racional

Eis que se aproxima o Natal, a data que celebra a vinda de Deus a Terra, o dia em que o Criador se manifestou às criaturas, todas elas. E a partir daí Jesus deu exemplo de retidão, sabedoria, coragem entre nós.

Mas nem todos acreditam na existência do Criador, preferem imaginar que a Natureza (também criatura) teria criado todo o universo perceptível numa sucessão de acasos, que culminaria na nossa existência.

Que triste é imaginar que tudo é uma sucessão de acasos, algo sem sentido, sem causa, sem razão. Um simples ato da Natureza sem qualquer objetivo, vazio de significado.

Mas será que, ao analisar essa sucessão de “acasos”, não seria possível ver aí uma razão?

Ora, analisemos os fatos demonstrados pela Física e veremos, por exemplo, a extrema sutileza que são as forças que interagem no átomo. Ou então, as relações no Cosmos. Não são acasos. São muitos os exemplos que mostram de forma clara que há uma intenção, pois as forças, as medidas, as relações mostram como tudo é muito preciso.

Mas também podemos partir para a relação entre os átomos e chegamos à Química e veremos que cada átomo apresenta uma característica específica e como são as relações entre eles. Mais uma vez, muitas coincidências, acasos, que só demonstram a objetividade.

Ou então chegamos à Biologia e novamente vemos a explosão da vida, a força vital que consegue sobreviver a cada adversidade, enfrentar o meio, adaptar-se a ele. Há algo mais forte do que a Vida? E mais ainda, se observamos os indivíduos, notamos a complexidade dos organismos, sua precisão, sua sutileza, sua adaptabilidade, sua capacidade de interagir com o meio. Será tudo isso fruto de mero acaso?

Tudo isso e muito mais são provas cabais de que há uma intenção no Universo e, se há uma intenção, há certamente Algo que as concebeu. A Divindade é consequência natural ao se deparar com tamanha sutileza do Universo.

E quanto mais a ciência pesquisa e estuda o Universo, mais ela aproxima-se de Deus, pois ela mostra a incrível engenharia que há em toda a Criação.

Pois bem, voltando ao início, sim, este é o mês que celebramos a manifestação de Deus perante os homens, suas criaturas. É nesta data que recordamos a vinda de Jesus, que, perante essa grandiosidade, ainda assim teve o zelo de se manifestar perante todos e dar o exemplo de correção. E, na sua grandiosidade ainda mostrou o melhor caminho para vivermos em paz: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.”.

Que esta data e tantas outras seja possível refletir no exemplo que é Jesus e que este Natal seja um verdadeiro nascimento para a humanidade, que tanto precisa de seu exemplo para construir um mundo melhor.