Homenagem aos que vou ao encontro
Homenagem aos que vou ao encontro !
Estive lendo o “Velho e o Mar” pela oitava vez, não sei o porquê, mas a cada frase pareço-me transportar para aquele pequeno barco, chegando a sentir em meus dedos a ardência da linha cortando minhas mãos.
A cada frase ,fico a traçar parâmetros de comportamento de pessoas que conheço e convivo e como num repente me vejo a observar um cadáver boiando na enseada.(Provavelmente sensibilizado por Ernest!)
Sinto-me um velho pescador que a procura de um peixe grande, se vê rodeado por manjuvas e linguados escarnecedores e com tal sentimento.
Volto à realidade e procuro meus amigos poetas e escritores neste Recanto que muitas alegrias me trouxeram. Isto mesmo! Infelizmente o tempo verbal é proposital.
Procurei à interação, o carinho, as brincadeiras, afinal “assuntos não literários, marcou um ano de descontração e alimento para criações diversas”.
Atualmente o “maçante” impera, (obviamente com algumas reservas)
Digo maçante, porque num site literário até a brincadeira tem que ser criativas, inteligente, construtiva. Quero ressaltar que uso o termo “maçante”em respeito aos poucos,muito poucos que ainda seguram o oxigênio na boca do moribundo, tentando de todas as maneiras por amor e dedicação .
O peixe está morto e sua espinha dorsal não traz gravados nomes, mas são inesquecíveeis no coração daqueles que como eu ,viveram, sentiram e praticaram a felicidade de um relacionamento sincero.
Aprendi muito em um ano, aprendi o bom ,o mal, conheci o honesto,o falso ,as deusas bruxas e meméias bruxolicas, conheci muitos lados que uma moeda que jamais comprariam minhas humildes mercadorias.
Conheci gente de verdade e mentira de gente.
Não vivi as emoções, as deixei impressas para contestação e quiça aceites.
Minha eterna gratidão ,meu reconhecimento aos bons de caráter e de letras!