Uma só raça, humana.

Como se ter um conceito antecipado sobre determinada matéria se nela ainda repousamos no primitivismo? O preconceito normalmente carece de um conceito mais iluminado e justo.

Nos dias atuais ainda nos separamos com cenas extremamente contrárias a união dos povos, entretanto nunca se falou tanto em fraternidade, gratidão, perdão, onde, estaria o problema, então?

Certa vez nos disse o educador "é necessário diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz para que em dado momento a sua fala seja a sua prática."

Para atingir este cenário há uma necessidade real de um mergulho interior, no qual, cada ser terá a dura tarefa de se ver em um espelho profundo, em um esforço contínuo que o levará a autocura, limpando as enfermidades morais enraizadas em cada um por séculos reencarnatórios.

Falar de respeito é bonito, ser respeitoso é mais. A ação sempre é mais poderosa que a palavra, os dois juntos então, sincronizados no bem, são capazes de curar pessoas e sociedades, o oposto também é possível.

Verificamos com posturas de massas como triste caso na Espanha, a criação de um fluxo contrário ao pensamento exposto do educador (se fala em sociedade desenvolvida, mas repleta de ódio). Ora, na soma das individualidades ainda tão carentes de cilindros para um mergulho íntimo, eclode-se potencializado o mal que ainda habita em cada um.

O Ensinamento ainda é o mesmo, amar ao outro mas antes, é imprescindível amar a si, requisito verdadeiro para a construção diária de uma sociedade mais humana, onde as embalagens serão vistas como pontes de si e as essências morais, estas sim, contempladas e vívidas.

Até este momento, precisamos continuar a agir reforçando a Luz que já há em nós, mas é necessário também que resignemo-nos e iluminemo-nos mais para não cairmos amanhã no mal que hoje acertadamente repelimos.