CONJUNTO TIBIRI I

Francisco de Paula Melo Aguiar

O Conjunto Residencial Tibiri I, foi construído pela CEHAP – Companhia Estadual de Habitação Popular, no governo de João Agripino Filho, em terras compradas pela Prefeitura Municipal de Santa Rita, na administração Heraldo da Costa Gadelha, ao Engenho Tibiri. Sua construção aconteceu entre os anos de 1967 a 1970, quando as casas foram entregues aos seus “donos”, praticamente ninguém queria lá morar, parecia mais um deserto do que um conjunto residencial, foram poucos os habitantes primitivos que lá se fixaram até hoje. Tudo na época na base da proteção política, só quem arranjava a chave de uma destas casas junto a CEHAP, era quem tinha alguma aproximação com o então deputado Egidio Silva Madruga, homem forte de Santa Rita na administração do então governador. A CEHAP quando entregou as casas não tinha ruas calçadas, água e esgotos sanitários, a iluminação pública era de propriedade da Prefeitura Municipal de Santa Rita, vale aqui destacar que foi na administração Antonio Teixeira (1969 a 1972), que o município de Santa Rita vendeu a iluminação pública de Santa Rita a SAELPA – Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba, e foi com esta companhia estadual que o serviço de iluminação pública e domiciliar, veio até os dias de hoje com a sua sucessora Energisa. Valendo salientar de que a SAELPA foi vendida no governo de José Maranhão a Energisa. No Tibiri I no inicio da década de 70 do século XX, não existia a presença do governo municipal em termos de escolas, creches, postos médicos, calçamentos, existia apenas a Escola Estadual André Vidal de Negreiros, situada à Praça Castelo Branco, muito pequena e sem estrutura adequada, pois, foi construída com telhas brasilite e postes modulares, ainda não tinha nem murros, e na segurança pública tinha o Posto Policial localizada na primeira casa da esquina do lado direito da Rua Paraíba com a Rua Rio de Janeiro, servia apenas para prender bêbados, porque naquele tempo ainda não existia as drogas pesadas de hoje e maconheiro era coisa difícil de se encontrar em Santa Rita, os homens do povo tinham vergonha de serem taxados de “maconheiros”. A Escola Municipal Helena Izaura Guerra (1973) e/ou Antonio Ferreira Nunes (1989), (ambos os nomes é uma única escola que muda de nome de acordo com a administração de plantão na briga simulada para se manter no poder municipal entre os primos: Marcus Odilon e Severino Maroja, ex-vi três mandatos de prefeito de Maroja e quatro mandatos de prefeito de Marcus) foi construída em 1983 pelo prefeito Severino Maroja A foto tirada da atual rua Paraná, onde encontra-se atualmente a Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, registra a atual Praça Antonio Ribeiro Pessoa, Tibiri I, com casas no estilo padrão inicial e o reservatório de água construído pela CAGEPA nos idos anos de 1970/72, sem um palmo de calçamento. A casa da esquina do lado direito da referida praça é a atual casa de Cides Alves da Silva, filho do vereador João Alves da Silva, de saudosa memória e meu ex-aluno no COFRAG – Colégio Francisco Aguiar, no inicio da década de 70. A iluminação pública da localidade ainda é a mesma, nada modernizou-se em termos de iluminação pública no Bairro Popular e conjuntos, continua tudo como antes no quartel de Abrantes, 42 (quarenta e dois) anos depois. Fotografia do arquivo Francisco Aguiar/Junho/1973.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 11/12/2023
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