SOS RIO GRANDE DO SUL – UM PLANO MARSHALL PARA TODO O ESTADO GAÚCHO

 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em uma entrevista concedida, chegou a afirmar que o seu estado, precisaria de um “Plano Marshall”, para a reconstrução total de todos os munícipios gaúchos.

Vale lembrar que o famoso “Plano Marshall” foi o principal plano sugerido pelos Estados Unidos para a reconstrução de todos os países europeus aliados, nos anos seguintes à segunda guerra mundial.

Quando o governador do Rio Grande do Sul cita um Plano Marshall para a reconstrução de todo o seu estado, não está exagerando em nada, considerando o ‘estado de calamidade pública extrema’ que se transformou àquelas cidades. Terra arrasada e verdadeira “logística de guerra” para tentar salvar vidas imediatamente e depois reconstrução total de tudo que foi destruído.

Considerando as dimensões de toda esta tragédia, que nunca ocorreu em nenhum outro estado brasileiro anteriormente, e já que os fatos falam por si, sugiro um apoio máximo de muitos brasileiros contribuindo, dentro de suas possibilidades para a reconstrução de todo aquele estado.

 

Sei que vou entrar a partir deste momento em terreno minado, já que vamos falar de dinheiro.  Mas vamos lá: Que tal se o Congresso votasse em caráter de emergência/urgência uma Lei, obrigando a todos os brasileiros, na ativa ou aposentados, incluindo civis e militares, que ganham acima de cinco salários-mínimos a serem descontados “uma única vez de seus salários”, o valor de R$50,00 a R$ 100,00 e, para quem ganha acima de 20 salários, entrarem com uma contribuição um pouco maior de até R$200,00.  Repito, uma única vez.

E que nesta mesma Lei, obrigasse todos os políticos, ministros de governo e do Judiciário que ganham muitíssimo bem, a contribuírem, também uma única vez com um percentual de cinco a dez por cento, de seus gordos proventos, a começar pelo Sr. Presidente da República.

Obrigar a todos os jogadores de futebol que jogam por aqui, além dos jogadores que jogam em outros países, a contribuírem também uma única vez, com seus fabulosos ganhos, também, com um percentual de cinco ou dez por cento.

Todo este dinheiro arrecadado iria para uma conta única do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica, administrada e auditada o tempo todo, para ser utilizado para a reconstrução de todas as áreas dizimadas, como ruas, estradas, morros, encostas, hospitais, casas etc.  Vejam bem, nós estamos falando de um estado arrasado, destruído e destroçado pelas forças das águas.

Detalhe, nenhum prefeito de todos os municípios gaúchos veria a cor desse dinheiro, já que estamos vivendo um ano eleitoral. Depois que as águas baixassem, uma Comissão idônea, percorreria todos os municípios destruídos e coordenaria a reconstrução de tudo aquilo que foi destruído, voltando a ser como era antes, claro, como uma Logística para se tentar evitar tragédias semelhantes a esta.

“Utopia”? Ou maluquice de minha parte? Nada que não seja viável, considerando tudo que foi dito sobre este grande desastre ecológico ocorrido em um estado irmão, jamais visto neste país.

Por outro lado, você sabe o que é Utopia? Utopia pode ser descrito como um estado ideal de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos. Ou qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamenta em leis justas e necessárias.

 

Nota: Essa seria uma contribuição do povo para seus irmãos, não isentando o governo federal de todos as suas obrigações sociais, como verbas necessárias para o povo se manter e se alimentar, geração de empregos, verbas para o estado gaúcho, encentivo as empresas e o agronegócio para se reerguerem etc, além de verbas para ajudar em toda a reconstrução do estado, como um todo.