Avaliação dos Conhecimentos e Saberes no Espaço Escolar

A avaliação é uma constante preocupação no fazer pedagógico. A cibercultura, a seu tempo saberá utilizar tal recurso a favor do aluno e do sistema. Embora seja uma constante em espaço virtuais de educação e em escolas tecnologicamente equipadas para este fim.

O que perece inimaginável é perceber um tempo futuro quando não resolvemos questões tão presentes na contemporaneidade. Questões simples até certo ponto. Uma delas? Fácil de citar: as relações humanas. Lidamos com as máquinas e imaginamos que elas criam e recriam seus próprios saberes, quando na verdade, sabe-se bem que os homens operam as máquinas. É certo que algumas não auto-programáveis, mas a importância do homem será uma constante no universo tecnológico.

Outra situação simples: a relação do homem com a natureza como parte de um conjunto e não como um ser superior. A serenidade em perceber que as flores, o mato, a árvore, enfim, tudo que nasce e tem vida, também é ser vivo e não apenas o homem como ser supremo.

Nesse sentido, a avaliação precisa está a favor de processos mais simples também. Fica o apelo e ainda, o desejo de que quando se chegue aos processos ciberculturais, o aluno seja capaz de se auto-reconhecer como elemento construtor das transformações e que e a certeza de que elas foram positivas para humanidade.

Não há dúvida que imaginar um futuro tecnológico próspero é um desejo de todo e qualquer pesquisador, mas como chegar até lá é a grande questão. E se chegaremos, cria mais dúvidas do que certezas, pois as perspectivas constatam a cada novo instante um grande caos ambiental e não podemos esquecer que somos parte desse processo transformacional.

Que a avaliação esteja a favor da vida, da prosperidade, do progresso, mas acima de tudo, a favor da vida e de condições mais dignas para os nossos povos, afinal há erros na educação que precisam ser vistos, estudados e analisados, pois há erros no estabelecimento dos objetivos, como pensar os objetivos, antes mesmo de conhecer com que irei trabalhar no ano letivo? A escola está preocupa em cumprir um papel social cruel e excludente, a chamada seletiva para ingresso social, como se houvessem pessoas boas e más; melhores ou piores... Não há uma preocupação da escola com a felicidade do aluno, seu propósito não parece “formar para a vida e para o mundo do trabalho”, mas reafirmar sua incompetência e despreparo para a vida. Daí, a grande massa excluída socialmente que hoje existe.

O foco da escola está centrado na transferência de conhecimento, pouco importando para os saberes construídos pelos alunos, quando na prática, em muito seriam úteis aos nossos processos avaliativos, inclusive seus conhecimentos acerca no universo tecnológico.

Por isso, a escola se apresenta como sendo um espaço solitário, sem ânimo ou vida, afinal, o alunos encontra mais informações, conhecimentos e saberes fora do espaço escolar. (MAKIGUTI, 1994)

É, portanto, nesse sentido que atenho os argumentos, na constituição de um espaço escolar que valorize os saberes e as aprendizagens difundas pelos alunos e desejada por Paulo Freire. Reconhecendo que a cibercultura é uma realidade e que fugir dela é muito impossível.

JOSÉ FLÁVIO DA PAZ
Enviado por JOSÉ FLÁVIO DA PAZ em 19/03/2008
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