ONDE ESTÃO MEUS PEDAÇOS?
Hoje sinto-me só. Há muito não acontece, mas hoje estou com solidão.
De onde virá esta sensação de tristeza, de abandono, como se só nós tivéssemos sobrado no mundo e assim, nada mais faria sentido. Não adiantaria ter ambições, sucesso, destacar-se em alguma atividade, tudo seria inútil, irrelevante. E como seria ficar no mundo sem absolutamente ninguém? A loucura completa, acredito eu.
É bem verdade que por vezes, temos uma necessidade imperiosa de nos isolarmos, ficarmos sós, colocar nossos pensamentos em ordem, arejar, sem ninguem por perto, mas por um tempo, como umas férias da vida cotidiana.
Alguns querem ir para serra, ver muito verde, muitas flores, árvores, o que é bastante bom., mas há o mar. E nessas ocaisiões, uma bela ilha, num aconchegante chalé à beira mar..é o que há de melhor. Mergulhar, deixar-se boiar, sem pensar em nada, sentar-se numa confortável poltrona e admirar o por do sol e
ver alguns peixes saltar no ar, sobre as ondas. Observar a mudança na cor das águas, horas bem verdes, claro ou escuro,,,outras parecendo o céu azul.. a união de mar e céu lá distante, no infinito,,Não há quem deixe de libertar-se de tudo que foi procurar esquecer, afogar no mar, deixar que as ondas levem para bem longe.
No entanto, mesmo este imenso amigo que a Mãe Natureza nos ofertou consegue dizer-me, mostrar-me em minhas meditações ao luar, o que causa toda essa tristeza, essa melancolia que me abate, desanima e fico com vontade de desaparecer como neblina ao raiar o sol. Imagino sair num barquinho, deixando que as ondas me levem sem destino e desapareça no horizonte.
O mar me fascina. A beleza da espuma que vem até a praia, molha-me, lava-me com a suavidade que necessito. Porém, esse imenso mar, não tem a capacidade de fazer-me entender essa vida estranha.
Muitas perguntas ficam sem respostas....pergunto a cada onda que chega e peço que traga a resposta na volta, mas elas nunca respondem.
Por que será que grandes amores precisam acabar? Por que não se pode retomar no tempo um passado feliz e revivê-lo, sem nunca ser necessário fugir, ir embora sem olhar para trás? Amores verdadeiros deveriam durar uma eternidade, enquanto a vida durasse para os dois, e todos que se apaixonassem , deveriam ser correspondidos, ninguém deveria sofrer por amor.
Fico pensando que passei por tantos caminhos, foram tantas as situações pelo que tive que fazer escolhas, e assim..de certa forma, fui perdendo pedaços de mim, ficando hoje apenas uma metade do que já fui...deixei sorrisos, alegria, em algum lugar ficou a quietude de minha alma, o acalanto a meu coração. Fiquei partida, sem partes importantes de mim...restaram-me lágrimas, saudades imensas de tempos de tanta jovialidade, alegria e amor.
Se pudesse retroceder, talvez encontrasse esses pedaços que foram ficando nos caminhos e voltasse a sorrir, a cantar e a amar!
Hoje sinto-me só. Há muito não acontece, mas hoje estou com solidão.
De onde virá esta sensação de tristeza, de abandono, como se só nós tivéssemos sobrado no mundo e assim, nada mais faria sentido. Não adiantaria ter ambições, sucesso, destacar-se em alguma atividade, tudo seria inútil, irrelevante. E como seria ficar no mundo sem absolutamente ninguém? A loucura completa, acredito eu.
É bem verdade que por vezes, temos uma necessidade imperiosa de nos isolarmos, ficarmos sós, colocar nossos pensamentos em ordem, arejar, sem ninguem por perto, mas por um tempo, como umas férias da vida cotidiana.
Alguns querem ir para serra, ver muito verde, muitas flores, árvores, o que é bastante bom., mas há o mar. E nessas ocaisiões, uma bela ilha, num aconchegante chalé à beira mar..é o que há de melhor. Mergulhar, deixar-se boiar, sem pensar em nada, sentar-se numa confortável poltrona e admirar o por do sol e
ver alguns peixes saltar no ar, sobre as ondas. Observar a mudança na cor das águas, horas bem verdes, claro ou escuro,,,outras parecendo o céu azul.. a união de mar e céu lá distante, no infinito,,Não há quem deixe de libertar-se de tudo que foi procurar esquecer, afogar no mar, deixar que as ondas levem para bem longe.
No entanto, mesmo este imenso amigo que a Mãe Natureza nos ofertou consegue dizer-me, mostrar-me em minhas meditações ao luar, o que causa toda essa tristeza, essa melancolia que me abate, desanima e fico com vontade de desaparecer como neblina ao raiar o sol. Imagino sair num barquinho, deixando que as ondas me levem sem destino e desapareça no horizonte.
O mar me fascina. A beleza da espuma que vem até a praia, molha-me, lava-me com a suavidade que necessito. Porém, esse imenso mar, não tem a capacidade de fazer-me entender essa vida estranha.
Muitas perguntas ficam sem respostas....pergunto a cada onda que chega e peço que traga a resposta na volta, mas elas nunca respondem.
Por que será que grandes amores precisam acabar? Por que não se pode retomar no tempo um passado feliz e revivê-lo, sem nunca ser necessário fugir, ir embora sem olhar para trás? Amores verdadeiros deveriam durar uma eternidade, enquanto a vida durasse para os dois, e todos que se apaixonassem , deveriam ser correspondidos, ninguém deveria sofrer por amor.
Fico pensando que passei por tantos caminhos, foram tantas as situações pelo que tive que fazer escolhas, e assim..de certa forma, fui perdendo pedaços de mim, ficando hoje apenas uma metade do que já fui...deixei sorrisos, alegria, em algum lugar ficou a quietude de minha alma, o acalanto a meu coração. Fiquei partida, sem partes importantes de mim...restaram-me lágrimas, saudades imensas de tempos de tanta jovialidade, alegria e amor.
Se pudesse retroceder, talvez encontrasse esses pedaços que foram ficando nos caminhos e voltasse a sorrir, a cantar e a amar!