Certa vez houve um tempo em que tive um jardim. Cultivei lá gerânios, deixei-o repleto! Sentimento incomum germinou dentro em mim pois um certo gerânio era o meu predileto.
Para as flores eu dava cuidados sem fim, mas a meu preferido eram mais que completos. Veio o clima e lançou seus efeitos, enfim, eis que um dia encontrei só um caule deserto.
Eu perdi o gerânio que tanto eu queria! Acusei o destino por tal traição de mexer em meus sonhos, matar fantasias.
Mas o tempo me trouxe uma bela lição pois nasceu novo broto na haste vazia. Sempre há um recomeço e o fim é ilusão!