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Lençóis Amarrotados



Solidão és a amiga de sempre
Nos braços da eterna saudade
Fazes a minha alma indigente
Neste ontem de eternamente


Quem dera tornar ao passado
Ter você amor ao meu lado
Mais sei que jamais voltarás
Resta o pranto a derramar


Tristeza que na alma aflora
Desde o dia da tua partida
Arrasta-me para a agonia
Entre  lágrimas incontidas


Nas lembranças afloradas
Na alma de dor banhada
Agarro-me à esperança
Na vazio que se instala


Agonizam tantos sonhos
Nos lençois amarrotados
Perfumados de saudades
Na angustiante realidade


O que me conforta amor
É saber que tão distante
Sentes a mesma agonia
Vivencias  a  melancolia


Paralelas indescritíveis
Nos caminhos solitários
Triste em outros braços
Vives o mesmo calvário.



(Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 19/05/2012
Reeditado em 13/08/2012
Código do texto: T3675730
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