SERENATA

SERENATA

Vou caminhando pelas ruas da cidade,

e dedilhando o meu velho violão.

Mas, de repente, vem de longe uma saudade,

que me dá conta dessa enorme solidão.

A noite é alta, só a lua me acompanha

no compasso ritmado dos meus passos.

A essa hora a mulher amada sonha,

e eu imagino ela dormindo nos meus braços.

Sinto saudade de uma canção antiga

e aperto forte, contra o peito, o violão.

A noite e a lua me acompanham na cantiga,

mas quem faz ritmo agora é o coração.