Quando à noite ela chegar

Quando à noite ela chegar 


 

Hoje o dia surgiu só sorriso.
Lá afora o sol brilha tão bonito.
Um dia de felicidades para toda alma que vagueia feliz! 

Neste momento os meus ouvidos ouvem; 
Cânticos dos cantadores rouxinóis 
Eu os ouço em euforia – Que alegria os estão! 
Mas, eu não! 
Se não fosse por essa minha alma que choras triste! 



Pois, ainda estou aqui no meu quarto e sozinho sentado em minha cama desforrada. 
O meu amor não está comigo e nem a esta alva dentro do meu peito. 
O fantasma da angústia transpassou a parede e me vem devorando pelas beiradas dos seus medos. 
Deixando o meu humor caído 
Não me permitindo ir lá para fora a este dia de sol eu o sorrir; 
Dando o meu bom dia! 
Jogando os meus beijos para o ar; 
Dos meus braços abertos agradecendo a vida! 
Sei que a mulher que me ama há esta hora se encontra em oração no clero por Deus; 
O me clamando. 
Almejamos pela fé, num pensamento bom toda a luz do céu para que a penetre no profundo dos meus ossos, 
Da minha alma e então eu terei a ela, ao meu bem; 
Pelo meu nome me chamando. 
Sei que nós nos iremos nesta mesma cama se deitar.
Se amar e sentirei o seu cheiro, o seu coração batendo sobre o meu;
Os seus dedos macios entre os meus lábios os apalpando 
Seguindo dos seus muitos beijos ardentes os me beijando... 
Quando à noite ela chegar 



Já é tarde e sinto que o meu coração ao meu espírito o está florindo. 
Percebo o fantasma chorando, e aquele seu sorriso sarcástico; diminuindo 
Sua força o está perdendo e eu estou ganhando a minha. 
O sol aos poucos vai deixando a sua graça pela noite que vem surgindo 
No firmamento firmou um horizonte vermelho muito lindo! 
Os rouxinóis eu os percebo em êxtases se recolhendo. 
Estou sentindo agora o meu espírito florido;
Sem calmantes, sem antidepressivos, sem esses tais comprimidos 
Minha boca se abre naturalmente num sorriso fácil.
Uma mudança de comportamento ocorreu! 
Oh minha amada que muito me ama! 
Oh meu bom Deus! 
Estou exultado! 

Anoiteceu!
E... Abriu a porta e a bateu! 
Agora ouço chamar o meu nome. 
Observo o fantasma este com medo e o vejo; 
Fugir! 
De vez sumiu!
É o meu amor que chegou.
A amada minha que Deus me deu! 
Aqui toda sorridente e me abraçando de um abraço seu carinhoso tão gostoso;
De alegria chorando a está! 
A noite é nossa! 
À noite e o amanhã com alegrias... 
Com o sol... 
Com os seus rouxinóis. 

Meu amor!
O nosso amor nos clama!
Vamos nos amar vamos!


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Claudemir Lima – 11/10/2009