Os dias são iguais Ontem, minutos atrás. Nós que os deixamos com mais amor Ou não! Nós que fazemos as diferenças Ou não! A novidade é que eu amo cada vez mais a minha amada.
Sempre quebrando limites e os introduzindo profundamente dentro do meu peito Ultrapassando então os seus abastados entusiasmos Queimando por dentro do meu coração o fogo da sua paixão Ao dia a dia que se vai Do seu estado de graça Mais ainda; Esta vem inflando ao meu espírito O alegrando muito, o restituindo a jovialidade: Ao dia a dia que são todos iguais, Ao nosso amor presente diferente
Essa mulher... Um amor de mulher A que não me deixa e que não me queixo A que muito me beija, Por eles não me deixo esquecer. Não dá, não a deixo, Ela muito me ama Eu a ela.
Assim ao queijo dela que eu o venero; É uma dádiva o perfume de flores em sua pele (Sinto um contentamento) Seus olhinhos pretinhos; belos – Oh! Parecem duas jabuticabas. Ah! Os seus lábios molhados que me dão sede e que eu os tenho Quando os nos meus me sacio de prazer Feito “sabor mel” também tem o gosto gostoso da sua língua. Agora a sinto. Essa doçura da sua a na minha Mas, levada em segundos fez mosto Dando vez ao sabor do mais puro vinho Das terras onde habita as mais preciosas vinhas
Movo-me trêmulo Dentro do meu ser... Do meu corpo... Um calor semelhante à temperatura do fogo Uma satisfação; embevecido estou; Pois, dominou-me agora a minha amante amada minha Estou embriagado do seu amor Embriagado eu estou... Estamos...
Essa mulher... Ontem, hoje... Do mesmo amor Em novidade; Por todos os dias iguais.
Essa mulher... A que se renova; a minha. Por todos os dias que não varia Essa mulher... Um amor de mulher Eu te amo!