Foi tolice daquele dia 23

Foi tolice daquele dia 23


 


Oh amor! 
Pra sempre vou te amar! 

Tu sabes pela beleza invisível 
Que há dentro da tua alma rara, 
Nunca a disse que não a amo 
O teu amor é só a mim 
Não desejo outro a ti 
Não, nenhuma vez; 
Nisso pensei 
Amor! O que me disse 
Pode ser por ciúme 
Tão bobo tão assim... 
Sem... Sem sentido 
Será que seria por tê-la dito 
Naquela semana no dia 23, 
Que o aroma fascinante no teu corpo 
A da sicrana era semelhante ao teu? 

- Sim meu homem! E... por quê? 

Perdoai-me então minha deusa-flor 
Sinto uma culpa por naquela circunstância 

Não me fiz valer a entender 
(Ele, um homem ao teu amor me calou)

Calei-me da poesia que havia dentro de mim 
Mas, ainda a está e agora quer muito lhe falar. 
Vou a dizer o que eu não a disse ó querida! 

- Meu amor! 
Antes eu a entrego esse buquê de flores do campo! 
Melhor! Quero exprimir o quanto eu te amo! 
Que sem os teus beijos, teus encantos, sem o teu calor... 
Eu só saberia escrever a palavra “amor” 
Mais ainda preciso a dizer e, por favor, eu digo; 
Quando me vem por cima do teu corpo nu
Tenho do seu poder o aroma do fruto proibido a minha narina;
Em seguida e delicadamente aos poucos vou provando...
E... Ah muito bom!
Assim a sinto por inteiro dentro das profundezas do meu ser 
Hum! Tão gostoso!
Eu e você em órbita pelo anel de saturno 
De volta o prazer do teu néctar ainda possuo
O que há no ímpeto da tua íntima flor 
Oh amor! Só você me completa! 
Não há perfume de mulher que fará roubar eu de ti 
Pois, o que há e o que consome o teu fruto são pertencentes a minha
pessoa; 
Então quem é beltrana, quem é fulana, quem é sicrana?
Só você és o meu grande amor! 

Eu te amo! 
Pra sempre vou te amar!


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Claudemir Lima – 09/02/2010