Quando a gente se ama...

Quando a gente se ama...



Meu amor!
Senta aqui juntinho de mim
Que uma coisa nossa e linda eu a irei relembrar:

Foi da sorte que eu tive da tua pessoa oh amada minha!

Onde um beijo para o alto eu joguei;
Lá de cima você me veio ó minha bela!

Disse-me que quando me apareceu aguardava ansiosamente por este dia

Deste teu sorriso manifestado em meiguice veio-me já tascando beijos,
Os voluptuosos aos lábios meus.
Tanto aguardado,  e eu muito por estes os esperava e os são tão perfeitos,
E quando os tocaram, o meu coração em brasa se viu incendiado.
Os teus seios eu os preparei sobre os lençóis brancos ao do meu leito
Tive você como a mais bela rainha dos meus sonhos mais profundos.

Meu bem!
Eu entro em delírio quando sei que viestes do céu,
Por ser a uma ataviada esposa, essa agradável mulher...
Por isto é o meu grande amor e és só minha; totalmente minha!
E não há ninguém que fará desvirtuar a este nosso sentimento bonito e forte
Os quereres tornar a esta nossa vivência lavrada a bodas de mel em repugnantes favos de fel
Somente aconteceria se algum malfeitor surrupiasse a esta tua aveludada coroa: mui brilhante.
Já a tentaram, mas o nosso amor ardente é rijo
Por estar plantado em profundas raízes,
Moldado em um coração num solo firme no jardim do paraíso. 

E. Quando a gente ama, juntos sempre diremos:
Que nos amemos e agora e para sempre, sempre no deleite da nossa cama.

E num suspiro me pego a verter suaves lágrimas
Por ter ti por tanto lhe amar
Em todos os momentos eu acordar contigo e feliz
Por também a ter se saltando sempre num êxtase
Ao meu ladinho

Neste instante é manhã... Logo mais vem a tarde...
Vamos sair já é noite 

                                    

Oh morena minha como é encantador a tua face agora rosada
Pôs sobre a tua cabeça o teu adorno os cobrindo teus cabelos negros perfumados...
E pelo sopro do vento que nos veio os descobre os esparramando;
Os lançando para baixo para os lados e para cima...
E do perfume feito chamamento de ervas finas,
O exala rumo ao céu infinito dos seus astros e estrelas
Com rapidez a devolve a presenteando
Em mais uma noite a termos o estonteante aroma...
A de rosas e vinho tinto
Vindo então, todavia a desnortear aos narizes dos esperados transeuntes,
De o teu deslumbrante galgar trajada no seu vestido branco
Pelos caminhos vamos passando e outros ei-los de passar
Assim sai perfumando as ruas e adjacências, aos ares...
A deste lugar no qual se encontramos e já no meio do nosso romântico jantar

Depois de tomarmos o nosso ímpar vinho branco e suave num cálice sagrado;
A me deixou muito mais afoito fazendo-me então a saltar jubiloso,
Por saber que já estamos voltando ao nosso cantinho
Quando chegarmos; esparramaremos-nos sobre a nossa cama
Que estendido eu sei que a estás em um lençol vermelho bordô;
Cá estamos para mais um nosso puro deleite oh meu amor!


Quando a gente se ama, juntos sempre diremos:

Que nos amemos e agora e para sempre, sempre no deleite da nossa cama. 

           
               

Foi assim.
Até hoje!

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Claudemir Lima - 18/07/2010