Um conto de amor

Um conto de amor



Sob nuvens branquinhas 
O céu tão bonito, tão azulzinho 
Pássaros revoando; 

Felizes nas ‘asas da liberdade’

Uns se direcionam as grandes árvores 
E pousam;
Outros sobem mais para o alto e mais... 
Sobem velozes 

O por do sol os avista; 
Numa cor alaranjada se firma o horizonte 
Os pássaros todos,
Exultados fazem dos seus cânticos líricos: 
Um estardalhaço 



Apreciando toda a essa maravilha 
Nós dois: eu e o meu amorzinho nesta praça 

Isso ao nosso coração, o nosso espírito... 
Lava a nossa alma a deixando numa paz mui rica... 

E eu te amo! 

Aliás, eu vou relatar sobre o nosso amor 
Foi um dia como hoje quando tudo começou 
Lembra-te, ‘querida minha’; a daquela tardezinha? 
Quando eu aproximei-me e a disse: 

O meu coração eu a abro a ti 
Dou-te o meu amor! 
Receba-os, 
Como também a este ramalhete de flor .

Nossa! 
Você me deu um sorriso tão arrebatador 
Sabe! Foi como a um amor à primeira vista 
Porque dos teus olhos da cor de mel 
Aos meus os firmou;

Cheios de graça; encantadores. 
Assim foi também a tua mão aberta, 
Macia e que nas minhas lentamente as tocou 
E na flor que recebeu a deu um beijo carinhoso 

Abro a minha boca e quando a falar,
Dos teus delicados dedos a fez fechar 
E disse-me:
 – Sim! Aceito o teu coração 
A flor é minha e quero demais a este teu amor 

Prova-me então que sou merecida tua; 
Leva-me para aquele jardim florido 
A das amantes queridas. 
E somente para sempre há de ter-me,
Se um ajuntamento de belos pássaros aparecerem 
E passar a sobrevoar sobre nossas cabeças... 

Só assim saberei que é o meu escolhido 
Aí sim, terá o meu:  – Eu te amo!
Aí sim, serei tua: - O teu grande amor!

 Amada! 
Foi maravilhoso estar contigo naquele jardim feito paraíso:
Olha! Os pássaros cantadores... O céu azulzinho... 
O horizonte na cor laranja... Os cânticos... 

A nossa alma em paz fica... 

Eu... Eu te amo! 
Oh! E eu como eu te amo!
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Claudemir Lima - 24/10/2010