Lembra-te que um dia eu te amei!

Lembra-te que um dia eu te amei!




Porque traísse-me ‘oh não mais meu amor!’ 
Insensivelmente lançou o nosso sentimento ao abismo 
Vivenciamos sonhos que outrora pareciam impossíveis, 
E que se realizaram com êxitos mesmo que gradativos. 

Tivemos, e dividimos juntos os nossos dias de dor... 
Por amor... 

As noites especiais que tivemos eram cobertas de entusiasmos 
Nas mesas ao do nosso jantar o bom vinho,
Aos arredores pessoas harmônicas 
No ambiente, músicas cantadas do fundo da alma;
Executado por um ‘piano bar’, 
E seus violinistas solistas 

Depois bem-sucedidos e já em nossa casa 
Tínhamos estendido sobre a nossa cama,
O lençol vermelho de cetim 
E dentro de nós,
O nosso coração selvagem batendo forte 

Sentíamos o nosso corpo feito fogo 
Não somente por prazer 
E sim, por existir mesmo amor... 
O que permaneceu conosco
Entre tantos crepúsculos 

Veja o que com ele fez!
Mas... Lembra-te que um dia eu te amei! 
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Claudemir Lima – 06/ 02/ 2011