Um dia ainda eu a encontrarei

Um dia ainda eu a encontrarei


Aqui com meus pensamentos

Numa agradável noite coberta de estrelas
Sutilmente, ó bela apareceu-me.
Eu ali sentado no banco daquela praça
Um tanto contristado,
Esmorecido por eu me ver só
É... Não é fácil!


O meu desejo era amar uma mulher de verdade
E crente que eu a tinha em minha permanente vida
Mas, de repente ela não me quis seguir mais.
Foi-se embora me dizendo barbaridades
E eu que a enchi de muitos mimos,
E como vivíamos em beijos e abraços apaixonados


Então naquela noite, ó bela nos tornamos bons amigos.
Passado pouco tempo nasceu um grande amor entre nós
Troca de olhares, jantares a luz de velas, ramalhete de flores as suas mãos.
E de vez em quando tomava posse de uma e punha-a por entre seu cabelo
Novamente alegrias e que coisa mais linda tudo isso.
Passamos a ter ao nosso coração a marca da paixão.
Subimos ao altar e dissemos ao padre –, sim!

E bem alto!
Ah! A nossa felicidade era tamanha que contagiou a tantos
Compartilhamos também a eles as nossas Lágrimas por emoção


É... Tive que a deixar porque não passou de uma farsa
Pois, vivia aos berros comigo e sempre me diminuindo.
Traias-me sempre e chegou a me dizer que amar pra você é questão de mentira.
Mostrou quem realmente és: Uma pessoa amarga, fria!

E eu aqui no banco desta praça
Só e sem noites,

Mas crendo que um dia encontrarei a que realmente me amará


Não desistirei de amar!


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Texto escrito em 14/ 05/ 2012



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