Falando de amor

Quando falo de amor

Meus olhos enchem d’água

Sinto no peito tanta dor

E saudade vira mágoa

E feito rio teimoso

Transborda meu penar

Afogando meu amarelo sorriso

Transforma-se em mar

Em suas ondas não sei como nadar

Naufrago na solidão e me ponho a chorar

Cada lágrima um verso

Em cada verso desilusão

Desculpas então eu lhes peço

Por essa triste canção

Mas o amor me foi cruel

Feriu o meu coração

Descoloriu os meus sonhos

Tornou meu sol em escuridão...

E sem manhãs de esperança

Sem flores pra desabrochar

Como posso do meu deserto de amor,

Ter rosas pra te ofertar?

soturna é minha canção

é triste o meu cantar

mas o que posso fazer se sofro por amar

se meu verso te entristece

perdoe meu coração que chora lágrima amarga

da decepção sobre essa canção

quem dera flores eu tivesse

pra meu verso alegrar

mas o que posso fazer se sofro por amar

Cássia Dias
Enviado por Cássia Dias em 16/01/2009
Reeditado em 06/09/2013
Código do texto: T1388052
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