Amanheci com o teu sabor na boca, e era um silêncio tão pequeno que tive que falar baixinho.
Amanheci com uma alegria exposta na boca, tão delicado o Continente das tuas costas, tão nua, tão exposta no teu sono.
Amanheci quase platônico, e desta vez eu não entrei em pânico. O tom branco da tua pele, o teu silêncio tranqüilo, e pronto.
Amanheci pequenininho, e tu, pequena em meus braços, ainda podia ouvir o som dos teus abraços e pernas.
Amanheci n’uma manhã tão terna e dormi no teu cansaço.
No Amor a vida é eterna.