BALADA DA PAIXÃO

BALADA DA PAIXÃO

 


 

Ah! Paixão que eu contesto

Estupidamente  mesto,

Esse meu jeito de amar...

 

Desordenado e lesto

Não sei amar (eu não presto)

Não sei sentir, nem sonhar.

 

Eu gosto de mergullhar

Em ondas densas do mar

Sentir meu corpo dormente.

 

E no espaço voar

Por instantes, delirar,

Nessa paixão delinqüente.

 

Eu quero - de forma arguta

Ser a dama e prostituta

E quedar-me ao teu toque

 

Ao jorrar dos sentimentos,

Desse rio, que corre lento,

Rumo ao final desemboque.



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MINHA PAIXÃO

 

Rio que corre apressado

buscando um mar de carinhos:

coração fala baixinho,

ternamente enamorado.

 

Desemboca, então, ligeiro

e se entrega inteiramente

àquilo que diz, ao que sente,

pois que puro e verdadeiro.

 

Paixão é sua verdade.

Ela é luz, é claridade.

 

Abrçs.

 

(HLuna)

 

Obrigada, querida amiga,

pela poesia que enriquece

a minha escrivaninha.

Beijos

 

(Milla)