CIPRESTE por Astir Carr

Publicado por: Malgaxe
Data: 17/12/2010
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Arranjos e Voz: Astir Carr Poesia de Malgaxe
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

Cipreste

Tombaram nas leves brisas os ciprestes,
com o perfume funebre da tristeza,
esvaindo na tarde a triste beleza,
da morte vestida nas tuas verdes vestes,

Te vêem todas as auroras desde antigos tempos,
como o nascer do dia, sangrando em lágrimas,
és o ramo significativo da alma despedaçada,
e espalhada nas ternuras e dores entrelaçadas!

Alguns diriam que belo és, em busca do firmamento,
mas enfeitaste a passagem de colunas genocidas,
quando o vento nazista soprou nas avenidas,
o odor de pinho do teu paradoxal lenimento!

Quantos hinos ouviste, saudando o adeus de alguém,
sempre trágicos como as tardes das despedidas,
o cipreste é assim, a beleza da morte refém,
o simbolo dela nestas passagens tristes e doloridas!

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 17/08/2010
Reeditado em 17/12/2010
Código do texto: T2444262
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.