Eu sem tempo para nada
em meu sonho infinito
de estrelas e delírios
como aves em revoada
não valorizei teu calor
não busquei na vida teu sabor
nem eu quis pra mim teu amor
não cativei tua presença
Cego de nascença
achando que eu era tudo
mas era apenas vento
um louco desatento
um nada absoluto
agora devo mastigar amargo fruto
ao não perceber teu amor
eu a perdi, amor meu!
agora terei de aceitar teu adeus
mas me ensine
a viver sem você
ensine-me a queimar
e não morrer
Alexandre