MEU SER SENZALA (DIASÍNCROFO)

Publicado por: Professor Daniel Silva
Data: 13/01/2014
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Novo Gênero, Diasíncrofo, mescla a literatura clássica à contemporânea;\"emprestando\" a escrita usual(português arcaico) do período e a criação poética na sua essência. Uma aparente fuga das regras gramaticais vigentes, a fim de \"resgatar\" o momento histórico e dar um realce mais abrilhantado ao texto. O Diasíncrofo fala do passado do presente e do futuro (numa visão futurística do que se espera/ou deseja. É de livre construção, norteando-se no que diz a licença poética.Espero que gostem, abraço.
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Meu Ser Senzala
 Plácido Pensar
Teoria Literária: T4645571

   (Diasíncrofo)



Meu mundo afeito paraíso infernal...
Contraditório como a certeza dos dias incertos!
Vossa mercê, meu tetra avô dizia,
Na senzala a apodrecer:
 “- Dá-me bálsamo, nega azulada fria,
Para poer no meu entardecer! ".

Meu amigo Camões, ajude-me!
O que há com este mundo sepulcral?
" nesta Babilónia, donde mana
Matéria a quanto mal o mundo cria;
, onde o puro Amor não tem valia,
Que a Mãe, que manda mais, tudo profana..." 
 
Que eu veja um mundo que nada cria;
Recria; desfaz; toma; assassina;
Rouba; esconda em mãos vazias...

Que eu encontre o mundo do nunca,
Azul celeste, inundado de esplendor:
Um mundo fabricante de Amor!


 
 
 
Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 11/01/2014
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T4645630
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