Acreditei!
Confiei!
Sonhei!
Idealizei!
Iludi-me!
O espelho decretou um tórrido reflexo!
As cortinas caíram revelando o precipício!
Suas mãos que acariciavam suavemente minha face!
Tornaram-se lixas!
Suas unhas que roçavam com delicadeza minha nuca!
Tornaram-se garras!
Afiadamente prontas para desfiar, sem fundamento algum!
Nosso amor virou-se do dia para noite!
Nossos sonhos desmoronaram-se!
Resta-me o calar!
Resta-me a ausência!
O exilar de um inconsolável e estilhaçado coração!