Visão sem barreiras

As nuvens negras tampam as saídas!

O castelo desmorona!

A escuridão do tedioso poço ameaça!

Num precipício sem fim!

A Nebulosidade!

A dor!

A angustia!

Domina a visão do condenado!

Mas aqui no meu mundo, não há espaço pra suplícios!

Nem culpas, nem consciências!

Nem dor, nem fraquezas!

Muito menos clemencias!

Sou o comandante do meu mundo!

E aqui vivo como quero!

Enxergo como quero!

E faço apenas o que quero!

Sem dramas, por que sou trágico!

Não me arrasto, ando ereto!

Não assisto, participo!

Sou dono de mim, e me conduzo!

O mundo te ensina ser obediente pelas coisas de outros!

Pelas crenças e pelas ideologias dos outros!

Mas aqui também há muita sede pra criar!

E muita vontade pra determinar!

As nuvens negras, que fiquem nos lugares que surgiram!

Pois os meus horizontes são límpidos!

Os castelos frágeis, que fiquem nos lugares que foram levantados!

Pois os meus são levantados com vigas fortemente armadas!

A escuridão, que fique com quem tem a visão estreita e nebulosa!

Pois a minha visão não há barreiras fronteiriças!