Os monstros

Publicado por: Felipe Vasques
Data: 24/06/2017
Classificação de conteúdo: seguro

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Felipe R. A. A. Vasques (Lipevasques)
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Os monstros

Eis que um sufrágio - inciso exorbitante.

Amálgama – fístula urbana necessária.

Fez com que a Fresta Pouco Visitada,

Duma cidade habitada,

Tornar-se a via diária

De muito sapien pensante.

Há de não haver confusamento,

Nessa de explicar a situação.

Pense apenas num bando de jumento,

Vivendo numa cidade em alienação.

Hugo – Sábio que sabe – E a sebe,

Cerca – que cerca – tudo aquilo,

Que se sabe, se come e se bebe.

Até seu menor vacilo,

Hugo – O chefe, vigia.

Resolvendo logo o mistério,

Visto a preguiça na resolução.

Que essa cidade assemelha-se,

Demais à caverna de Platão.

Voto – Nulo e secreto buscado.

Lamúria – Tanta depois do inciso,

Muito morto enforcado,

Muito esquife preciso.

Mas a vitória alcançada

Jogou pra fora a jumentada.

Do lado de fora da povoação,

Sem saber, porém.

Como andar no chão.

Livre, mas ultrapassado.

Tornou-se um Ser limitado.

A personificação de um jargão.

E as pessoas da cidade olhavam, pela Fresta Pouco Visitada, os monstros que saíram dali.

Felipe Vasques
Enviado por Felipe Vasques em 24/06/2017
Reeditado em 27/06/2017
Código do texto: T6036291
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