UM PLACEBO CHAMADO TOBIAS

A comédia ilária de ser uma mosca pertubava indeterminadamente Tobias, que quase não tinha reflexos; vez ou outra era engasgado por loucos.

Ele era um sábio, viajante no icógnito de sátiras; jamais se uouviu a voz do mesmo que era entregue ao seu trabalho, venerava passos seguros a cortejos, costumava velar seus fregueses.Nele só se conseguia encontrar obtusos, resmungos e numca se soube ao certo o que pensava.

Morava num cômodo pequeno e turvo a um canto do cemitério; soube por vozes que ninguém jamais entrara em tais aposentos. Certo de seus distúrbios,Tobias ficava sentado junto á mármores negras.

Vigiava cada passo do sábio e ao longe, poderia se dizer: lá esta um pedante sem asas .

__ Ei senhor podes me dar uma informação ?

O mesmo em silêncio ficou atônito a espera de uma resposta.

Parado as costas ele parecia esperar a pergunta! Quebrando assim um graveto a que se apoiara, desatou a chorar.

Vendo tal cabala desencadeada continuou seu destino , dias e noites de pá em punho alongando a cansada corcunda que parecia um ovo gigante, ao qual habitava um dragão. Seus pés inchados pareciam envenenados, por meio de um rosto seco e enrugado. Sozinho pensava detestar crianças ; ninguém gosta de ser preso num vespeiro de víboras, por parte compreendida por ele.

Todos amedrontados por qualquer movimento novo.

__ Veja! Não – a derradeira batucada da pá.

__ Silêncio crianças o velho vai encerrar.

Ele tinha duas certezas: ser dele tais palavras, ser velho e pouco assado. Armou um plano para encontrar silêncio. Sozinho desvendouo mistério das almas penadas, ao que lhe tinha pesado cruéis façanhas;no entanto fáciu não seria derrubar aquela mosca.

Na noite em que completou anos ele, levantou-se de seu sarcófago de plástico , alçou o muro, como arcanjo sem asas e já em meio a setas cruzadas cuspiu seu rancor.

Um condor à mangueira, as vezes um mero inseto, de lá se jogou quebrando espadas, no arco de flechas armadas por ele, em meio a cordas repetidamente no suspiro das almas. Um grito ecoou, o ronco se foi a pular precipícios , astecas talvez, no gênero do anônimo , extremista, comuns ao direito do obvio , de ensaios a nada, justificados a inicio.

Monumentos parados em pretexto respondem , ao pensar de uma mosca.

__ Já estava na hora, aquele velho se passando por coveiro, mal sustentava o peso da pá a ele premiada.

__Más prometo te levar na casa dele amanhã!

De certo o que se sabe é que o menino cresceu e se tornou um asno familiar. A família toda,foi para a casa do falecido Tobias, onde ficava as cordas ele bem sabia,naquele gigantesco castelo em meio a extremidades recorreu ao túmulo. Emaranhado com faces e gestos só distinguiuuma corda, corcunda e sem tom. Requintes de crueldades dissiparam tal imagem.

Estirado no chão , esquartejado e sem dotes, o pescoço desaparecerá.

Uma mosca o rodeava, para em fim deleitar-se. Assim como é outono, na descrição de folhas amarelas, que começam a cair;nas mãos da vertida prole.

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 03/05/2006
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