Auto-Retrato

Às vezes paro e me pergunto: Afinal, quem sou eu? Boazinha ou maldosa? Modesta ou orgulhosa? Bonita ou feia? Séria ou simpática?

Seria mais fácil definir-me se fosse expectador e estivesse apenas olhando para minha vida, fora do meu corpo.

Mas afinal, quem sou eu?

Sincera e educada, gosto de estar a frente e me comunicar com todos. Muito sensível, mas possuo uma capacidade de perdoar imensa.

Quando menina, acreditava que tudo era fácil, que era só chorar que se conseguia as coisas. Até a primeira vez que em que meu pai me disse: -Não adianta chorar que hoje você não vai ficar descalça!

E por aí vai. Aprendi que a palavra "não" não significa que é para parar e desistir, mas sim procurar pelo caminho certo ou mais adequado e seguir sempre em frente.

À vida me ensinou também que não importa se é diferente dos outros nos aspectos físicos e psicológicos, afinla estranho seria se todos fossem iguais.

Acreditava no Bicho Papão e no Homem do SAco. Tinha medo de escuro e também de lagartixa. Mas com o tempo tudo vai mudando e as coisas mais importantes se tornam banais.

Chorei para ficar na escola no primeiro dia de aula, quando estava na pré-escola. Mas aprendi que era necessário.

Sou aquela que acredita na beleza dos sonhos e que por isso posso torná-los minha realidade.

Acreito também q sem esforço nada é adquirido e que tudo que é muito fácil não tem tanto valor. Por isso existem obstácuilos na nossa vida, por que sem eles a vida perderia o sentido.

E hoje estou aqui, acreditando que o amanhã será melhor que hoje, mas que o Destino a Deus pertence!